Brasil

MPL põe fogo em pneus perto da casa de Doria em protesto

Tarifa de integração entre metrô e ônibus subiu no sábado em 14,8%, de R$ 5,92 para R$ 6,80

João Doria: movimento prometeu que o protesto é "só o começo" (Facebook/João Doria/Reprodução)

João Doria: movimento prometeu que o protesto é "só o começo" (Facebook/João Doria/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2017 às 13h42.

Última atualização em 17 de abril de 2017 às 15h33.

Em protesto contra o aumento da tarifa integrada do transporte público na capital paulista, integrantes do Movimento Passe Livre São Paulo (MPL) atearam fogo em pneus na Rua Colômbia, no Jardim América, na zona sul da cidade, na manhã desta segunda-feira, 17. A via fica nas proximidades da residência do prefeito da capital, João Doria (PSDB).

O grupo se expressou pelo Facebook: "O prefeito que adora se fingir de trabalhador com fantasias de agente da CET ou de gari, não respeita e nem sente empatia pelos trabalhadores e trabalhadoras da cidade. Essa ação promovida pelo Movimento Passe Livre - SP na Rua Colômbia é a primeira reação contra esse aumento injusto que segrega cada vez mais o povo da periferia. Estamos colados em você, prefeito! Mais próximos do que você imagina e não haverá trégua nessa luta enquanto houver catracas, enquanto houver tarifa e enquanto houver injustiça social."

Dois fotógrafos de mídias independentes foram presos no momento em que registravam o protesto e foram encaminhados ao 15º Distrito Policial (Itaim Bibi).

A Prefeitura de São Paulo ainda não se manifestou sobre a ocorrência.

Reajuste

Após obter aval da Justiça, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aplicar a partir de sábado, 15, o reajuste de 14,8% na tarifa integrada entre ônibus e trilhos (trem e metrô) na capital paulista.

Com o aumento, o valor do bilhete de integração passou de R$ 5,92 para R$ 6,80.

Acompanhe tudo sobre:João Doria JúniorMovimento Passe LivreProtestos no Brasilsao-pauloTransporte público

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022