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MPL diz que Dilma não apresentou proposta concreta

"Diálogo é um passo importante, mas sem ações concretas, que firmem essas melhorias para a população, não existe avanço", disse Mayara Vivian

Os líderes do MPL defenderam o empenho do governo na PEC 90, que torna o transporte público num direito social, mas Dilma se comprometeu apenas a fiscalizar os gastos dos recursos públicos com transporte (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 17h57.

Brasília - Após reunião com a presidente Dilma Rousseff , o Movimento Passe Livre saiu do Palácio do Planalto dizendo que o governo federal não apresentou nenhuma proposta concreta para zerar a tarifa do transporte público ou melhorar o serviço.

"Diálogo é um passo importante, mas sem ações concretas, que firmem essas melhorias para a população, não existe avanço", disse Mayara Vivian, uma das líderes do MPL.

Segundo os líderes do movimento, os quatro militantes que vieram de São Paulo foram convidados pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no sábado, 21. A Presidência da República custeou, de acordo com eles, a passagem para Brasília. "A gente não tem dinheiro nem para pagar R$ 3,20", justificou Mayara.

Os líderes do MPL defenderam o empenho do governo na PEC 90, que torna o transporte público num direito social, mas Dilma se comprometeu apenas a fiscalizar os gastos dos recursos públicos com transporte. "Se tem dinheiro para construir estádio, tem sim para tarifa zero", insistiu Mayara.

Eles contaram que essa foi a primeira vez que a Presidência da República recebeu um grupo ligado a defesa do transporte público e deixaram a reunião criticando o "despreparo do governo" para lidar com a questão.

O grupo deixou o Palácio do Planalto anunciando que continuará mobilizado até que medidas concretas sejam anunciadas e que o MPL se somará nesta semana às "lutas das esquerdas". "As manifestações seguem até a gente conseguir o nosso objetivo, que é a tarifa zero", disse Marcelo Hotinsky, um dos líderes do MPL.

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Segundo os líderes do movimento, os quatro militantes que vieram de São Paulo foram convidados pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no sábado, 21. A Presidência da República custeou, de acordo com eles, a passagem para Brasília. "A gente não tem dinheiro nem para pagar R$ 3,20", justificou Mayara.

Os líderes do MPL defenderam o empenho do governo na PEC 90, que torna o transporte público num direito social, mas Dilma se comprometeu apenas a fiscalizar os gastos dos recursos públicos com transporte. "Se tem dinheiro para construir estádio, tem sim para tarifa zero", insistiu Mayara.

Eles contaram que essa foi a primeira vez que a Presidência da República recebeu um grupo ligado a defesa do transporte público e deixaram a reunião criticando o "despreparo do governo" para lidar com a questão.

O grupo deixou o Palácio do Planalto anunciando que continuará mobilizado até que medidas concretas sejam anunciadas e que o MPL se somará nesta semana às "lutas das esquerdas". "As manifestações seguem até a gente conseguir o nosso objetivo, que é a tarifa zero", disse Marcelo Hotinsky, um dos líderes do MPL.

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