Exame Logo

MPF pede inquérito contra Edinho e Delcídio

Segundo a Procuradoria da República, o caso é decorrente de informações reveladas por Delcídio em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato

Delcídio Amaral: o caso chegou à Procuradoria da República depois de uma decisão do relator da Lava Jato no STF (Geraldo Magela/ Agência Senado)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 13h31.

São Paulo - O Ministério Público Federal em Brasília requisitou a abertura de inquérito policial para apurar possíveis irregularidades praticadas pelo ex-ministro das Comunicações Edson Antônio da Silva, conhecido como Edinho Silva - ex-tesoureiro da campanha da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014 -, o Laboratório Farmacêutico EMS S.A e o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-sem partido-MS).

Segundo a Procuradoria da República, o caso é decorrente de informações reveladas por Delcídio em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

O objetivo do inquérito, segundo o Ministério Público Federal, é apurar se houve a prática de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, além do envolvimento de outras empresas ou pessoas físicas.

O caso chegou à Procuradoria da República depois de uma decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao determinar que a investigação fosse enviada à primeira instância, o ministro Teori Zavascki considerou dois aspectos: a perda da prerrogativa de foro por parte dos envolvidos e o fato de o tema tratado nesta parte da colaboração de Delcídio não possuir relação com as irregularidades apuradas em Curitiba.

Na delação, o ex-senador afirmou ter recebido do ex-ministro - na época, tesoureiro da campanha pela reeleição de Dilma Rousseff - a promessa de pagamento de propina.

Ainda, de acordo com a narrativa de Delcídio, o dinheiro a ser usado para quitar contas da campanha tinha como origem a empresa EMS S.A. Em 2014, época dos fatos, Delcídio Amaral disputou o cargo de governador de Mato Grosso do Sul.

A instauração de inquérito policial foi requisitada pelo Ministério Público Federal após analisar os documentos enviados pelo Supremo.

No parecer enviado nesta segunda feira, 8, à Justiça Federal, o órgão ministerial solicita à 10.ª Vara Federal a baixa dos autos à Polícia Federal. Com isso, a investigação passará a ser conduzida de forma conjunta entre Ministério Público Federal e Polícia Federal.

Ainda na requisição, o Ministério Público Federal esclarece que a Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado pela abertura do inquérito, quando o caso ainda estava no Supremo, e que, embora Edinho Silva e a empresa tenham negado a participação nas irregularidades, os indícios reunidos até o momento justificam a continuidade da investigação.

Veja também

São Paulo - O Ministério Público Federal em Brasília requisitou a abertura de inquérito policial para apurar possíveis irregularidades praticadas pelo ex-ministro das Comunicações Edson Antônio da Silva, conhecido como Edinho Silva - ex-tesoureiro da campanha da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014 -, o Laboratório Farmacêutico EMS S.A e o ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT-sem partido-MS).

Segundo a Procuradoria da República, o caso é decorrente de informações reveladas por Delcídio em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

O objetivo do inquérito, segundo o Ministério Público Federal, é apurar se houve a prática de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro, além do envolvimento de outras empresas ou pessoas físicas.

O caso chegou à Procuradoria da República depois de uma decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao determinar que a investigação fosse enviada à primeira instância, o ministro Teori Zavascki considerou dois aspectos: a perda da prerrogativa de foro por parte dos envolvidos e o fato de o tema tratado nesta parte da colaboração de Delcídio não possuir relação com as irregularidades apuradas em Curitiba.

Na delação, o ex-senador afirmou ter recebido do ex-ministro - na época, tesoureiro da campanha pela reeleição de Dilma Rousseff - a promessa de pagamento de propina.

Ainda, de acordo com a narrativa de Delcídio, o dinheiro a ser usado para quitar contas da campanha tinha como origem a empresa EMS S.A. Em 2014, época dos fatos, Delcídio Amaral disputou o cargo de governador de Mato Grosso do Sul.

A instauração de inquérito policial foi requisitada pelo Ministério Público Federal após analisar os documentos enviados pelo Supremo.

No parecer enviado nesta segunda feira, 8, à Justiça Federal, o órgão ministerial solicita à 10.ª Vara Federal a baixa dos autos à Polícia Federal. Com isso, a investigação passará a ser conduzida de forma conjunta entre Ministério Público Federal e Polícia Federal.

Ainda na requisição, o Ministério Público Federal esclarece que a Procuradoria-Geral da República já havia se manifestado pela abertura do inquérito, quando o caso ainda estava no Supremo, e que, embora Edinho Silva e a empresa tenham negado a participação nas irregularidades, os indícios reunidos até o momento justificam a continuidade da investigação.

Acompanhe tudo sobre:Delcídio do AmaralDilma RousseffMinistério PúblicoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame