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MPF denuncia Eike e Cabral por corrupção e lavagem de dinheiro

Cabral é acusado de chefiar uma organização criminosa que recebeu propina de empresários no exercício de seus dois mandatos

Eike Batista: além do empresário e de Sérgio Cabral, outras seis pessoas foram indiciadas (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 09h27.

O Ministério Público Federal no Rio ofereceu denúncia contra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), o empresário Eike Batista e mais seis pessoas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

As investigações fazem parte da Operação Eficiência, resultado da força-tarefa da Lava Jato no Rio. O conteúdo da denúncia será apresentado pelos procuradores da Força Tarefa Rafael Barretto e José Augusto Vagos a partir das 10h30 desta sexta-feira, 10.

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Cabral é acusado de chefiar uma organização criminosa que recebeu propina de empresários no exercício de seus dois mandatos no governo do Estado do Rio (2007-2014).

Preso na Operação Calicute há quase 3 meses, o ex-governador foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa.

Eike foi indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa. Ele teria pago US$ 16,5 milhões em propina ao esquema liderado por Cabral para ter benefícios em seus negócios.

O empresário foi preso no dia 30 de janeiro. Ambos estão em celas no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. O crime de corrupção prevê pena de dois a 12 anos de prisão; o de lavagem de dinheiro de três a dez anos.

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