MP suspende torcida vascaína por seis meses
Torcida organizada Força Jovem, do Vasco, está banida dos estádios brasileiros pelos próximos seis meses
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2012 às 20h22.
Rio de Janeiro Depois da morte de um torcedor do Flamengo, em maio, a torcida organizada Força Jovem, do Vasco, está banida dos estádios brasileiros pelos próximos seis meses, por determinação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). Bruno Saturnino, membro de uma organizada do Flamengo, foi assassinado próximo ao Engenhão depois da final da Taça Rio, disputada por Vasco e Botafogo.
Saturnino, de 31 anos, foi espancado por integrantes da Força Jovem quando passava de ônibus pelos arredores do Engenhão, após o clássico vencido pelo Botafogo, por 3 a 1. Ele foi atingido ao ser identificado pelos torcedores do Vasco. Ele ficou internado por cinco dias com traumatismo craniano. Chegou a passar por uma cirurgia na cabeça, mas não resistiu e morreu em 4 de maio.
A partir de segunda-feira, símbolos alusivos à organizada, como camisas, bandeiras e instrumentos musicais, estarão proibidos nos estádios. O descumprimento implicará em multa de R$ 5 mil.
O Compromisso de Ajustamento de Conduta foi firmado pelo MP-RJ com a Força Jovem, o Grupamento Especial de Policiamento dos Estádios (GEPE) e a Federação das Torcidas Organizadas do Rio. Ao assinar o compromisso, a facção evitou que fosse ajuizada Ação Civil Pública, que poderia resultar no banimento por até três anos.
Os integrantes da facção, no entanto, podem continuar a frequentar os estádios tranquilamente. O Ministério do Esporte não cumpriu o combinado no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) das Torcidas, assinado em 2011. "Não haverá a proibição do ingresso individual de nenhum torcedor nos estádios, já que ainda não foi realizado o cadastramento dos torcedores pelo Ministério do Esporte", informou o MP-RJ.
A organizada se comprometeu a apresentar em até 30 dias ao GEPE o nome de todos os líderes, para que sejam cadastrados e assinem um termo se comprometendo a cumprir as regras do TAC das Torcidas, sob pena de responsabilização pessoal por qualquer descumprimento.
Retaliação - Agora, o MP-RJ foca as ações em outra torcida organizada do Rio: a Torcida Jovem, do Flamengo. A facção está sendo investigada pela morte do vascaíno Diego Martins Leal, de 30 anos, no último domingo, quando Flamengo e Vasco jogaram pelo Campeonato Brasileiro. Horas antes do clássico, integrantes das duas torcidas se enfrentaram, no entorno do Engenhão. Diego foi baleado e morreu.
A morte, segundo o MP-RJ, pode ter sido uma retaliação pelo assassinato do flamenguista Bruno. Um inquérito civil foi instaurado na segunda-feira para "apurar a responsabilidade coletiva da Torcida Jovem do Flamengo pela morte do torcedor e a hipótese de ter sido uma vingança contra a Força Jovem do Vasco".
Na segunda-feira, a Divisão de Homicídios da polícia civil apresentou dois suspeitos do assassinato: Alessanderson Piedade Motta, de 28 anos, e Daniel Monteiro Abreu, de 27. Ambos foram detidos ainda no domingo, logo após a confusão.
Rio de Janeiro Depois da morte de um torcedor do Flamengo, em maio, a torcida organizada Força Jovem, do Vasco, está banida dos estádios brasileiros pelos próximos seis meses, por determinação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). Bruno Saturnino, membro de uma organizada do Flamengo, foi assassinado próximo ao Engenhão depois da final da Taça Rio, disputada por Vasco e Botafogo.
Saturnino, de 31 anos, foi espancado por integrantes da Força Jovem quando passava de ônibus pelos arredores do Engenhão, após o clássico vencido pelo Botafogo, por 3 a 1. Ele foi atingido ao ser identificado pelos torcedores do Vasco. Ele ficou internado por cinco dias com traumatismo craniano. Chegou a passar por uma cirurgia na cabeça, mas não resistiu e morreu em 4 de maio.
A partir de segunda-feira, símbolos alusivos à organizada, como camisas, bandeiras e instrumentos musicais, estarão proibidos nos estádios. O descumprimento implicará em multa de R$ 5 mil.
O Compromisso de Ajustamento de Conduta foi firmado pelo MP-RJ com a Força Jovem, o Grupamento Especial de Policiamento dos Estádios (GEPE) e a Federação das Torcidas Organizadas do Rio. Ao assinar o compromisso, a facção evitou que fosse ajuizada Ação Civil Pública, que poderia resultar no banimento por até três anos.
Os integrantes da facção, no entanto, podem continuar a frequentar os estádios tranquilamente. O Ministério do Esporte não cumpriu o combinado no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) das Torcidas, assinado em 2011. "Não haverá a proibição do ingresso individual de nenhum torcedor nos estádios, já que ainda não foi realizado o cadastramento dos torcedores pelo Ministério do Esporte", informou o MP-RJ.
A organizada se comprometeu a apresentar em até 30 dias ao GEPE o nome de todos os líderes, para que sejam cadastrados e assinem um termo se comprometendo a cumprir as regras do TAC das Torcidas, sob pena de responsabilização pessoal por qualquer descumprimento.
Retaliação - Agora, o MP-RJ foca as ações em outra torcida organizada do Rio: a Torcida Jovem, do Flamengo. A facção está sendo investigada pela morte do vascaíno Diego Martins Leal, de 30 anos, no último domingo, quando Flamengo e Vasco jogaram pelo Campeonato Brasileiro. Horas antes do clássico, integrantes das duas torcidas se enfrentaram, no entorno do Engenhão. Diego foi baleado e morreu.
A morte, segundo o MP-RJ, pode ter sido uma retaliação pelo assassinato do flamenguista Bruno. Um inquérito civil foi instaurado na segunda-feira para "apurar a responsabilidade coletiva da Torcida Jovem do Flamengo pela morte do torcedor e a hipótese de ter sido uma vingança contra a Força Jovem do Vasco".
Na segunda-feira, a Divisão de Homicídios da polícia civil apresentou dois suspeitos do assassinato: Alessanderson Piedade Motta, de 28 anos, e Daniel Monteiro Abreu, de 27. Ambos foram detidos ainda no domingo, logo após a confusão.