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MP dos Ministérios: Lula diz que esperava aprovação e afirma que era "razoável" como a Câmara votou

A MP dos ministérios foi aprovada na Câmara tarde da noite, após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidir com seus aliados dar uma "última chance" para o Palácio do Planalto reestruturar a articulação política

Lula: "Esperava aquilo. Era razoável que a Câmara votasse como votou" (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 1 de junho de 2023 às 12h55.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou no final da manhã desta quinta-feira, dia 1º, a aprovação da Medida Provisória (MP) da reestruturação dos ministérios , que passou na quarta-feira, 31, pelo crivo dos deputados após o governo liberar emendas e cargos para o Centrão.

"Esperava aquilo. Era razoável que a Câmara votasse como votou", afirmou o presidente a jornalistas no Palácio do Itamaraty, antes de recepcionar o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö.

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A MP dos ministérios foi aprovada na Câmara tarde da noite, após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), decidir com seus aliados dar uma "última chance" para o Palácio do Planalto reestruturar a articulação política. O texto agora é analisado pelo Senado, que deve o aprovar ainda nesta quinta-feira para evitar que a medida perca validade. O prazo é até às 23h59.

Pacheco afirma que MP no Senado deve ser aprovada como veio da Câmara

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira, dia 1º, que a medida provisória que reestrutura os ministérios do governo Lula deve ser aprovada pela Casa da forma como saiu da Câmara. Se houver alterações, o texto precisará de nova análise dos deputados. Não haveria tempo hábil para isso, já que a MP perde a validade nesta quinta-feira se não terminar hoje sua tramitação no Legislativo.

Votação no Senado acontece hoje

O Senado vota nesta quinta-feira a Medida Provisória dos Ministérios. O texto foi aprovado pela Câmara na quarta-feira à noite, por 337 votos a 125 e uma abstenção. Com a inclusão do item na pauta, a sessão da CPI do 8 de Janeiro, que ocorreria às 9h, foi adiada.

A norma editada em 1º de janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é válida só até esta quinta. Ou seja, precisa ser analisada, sob risco de voltar a valer a estrutura de primeiro escalão deixada por Jair Bolsonaro — são 14 ministérios a menos, por exemplo.

Ao término da votação na Câmara, o presidente Lula ligou para o líder do governo na Câmara, José Guimarães, para comemorar a vitória. Mais cedo, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), também esteve com o petista.

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