MP do Rio vai apurar ação da polícia durante protestos
O Ministério Público vai apurar também a atuação dos policiais militares nos protestos no centro da cidade
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2013 às 20h28.
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro vai investigar a atuação da Polícia Militar durante as manifestações ocorridas nos últimos dias na cidade.
A 2° Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania instaurou um inquérito civil hoje (21) para apurar o eventual excesso por parte de policiais militares e do Batalhão de Choque, como abuso de poder e uso de spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha, em protesto nas imediações do Estádio do Maracanã, no último dia 16.
O MPRJ informou que os comandantes dos batalhões responsáveis pela segurança no dia do jogo no Maracanã vão ser convocados a comparecerem a uma reunião nos próximos dias.
O objetivo do encontro é esclarecer como são planejados e executados os planos de ação para acompanhamento e controle de manifestações populares.
“Temos por base o confronto entre manifestantes e policiais do Batalhão de Choque no último domingo (16), no Maracanã, [na zona norte]. Nós instauramos um inquérito acerca de possíveis atos de abuso de poder para englobar todos os fatos. Nós entramos em contato com a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e a Comissão de Direitos Humanos da Alerj [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro]. É muito difícil investigar um caso, porque temos que filtrar as informações de policiais e manifestantes. Desde então, um inquérito sobre o procedimento foi instaurado na 2° Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania”, disse o promotor Paulo Roberto Melo Cunha.
Os promotores Gláucia Santana, Patrícia Mothé e Rogério Pacheco estiveram ontem (20) na Faculdade Nacional de Direito e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para averiguar supostas violações dos direitos humanos de quem se abrigou nas dependências da universidade depois da manifestação na Avenida Presidente Vargas.
Os promotores não constataram irregularidades.
O Ministério Público vai apurar também a atuação dos policiais militares nos protestos no centro da cidade.
De acordo com Cunha, até o momento, foram recolhidas imagens das corporações do 5° Batalhão da Polícia Militar, na Praça da Harmonia, e do 6° Batalhão da Polícia Militar, da Tijuca, na zona norte.
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Rio de Janeiro vai investigar a atuação da Polícia Militar durante as manifestações ocorridas nos últimos dias na cidade.
A 2° Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania instaurou um inquérito civil hoje (21) para apurar o eventual excesso por parte de policiais militares e do Batalhão de Choque, como abuso de poder e uso de spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha, em protesto nas imediações do Estádio do Maracanã, no último dia 16.
O MPRJ informou que os comandantes dos batalhões responsáveis pela segurança no dia do jogo no Maracanã vão ser convocados a comparecerem a uma reunião nos próximos dias.
O objetivo do encontro é esclarecer como são planejados e executados os planos de ação para acompanhamento e controle de manifestações populares.
“Temos por base o confronto entre manifestantes e policiais do Batalhão de Choque no último domingo (16), no Maracanã, [na zona norte]. Nós instauramos um inquérito acerca de possíveis atos de abuso de poder para englobar todos os fatos. Nós entramos em contato com a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] e a Comissão de Direitos Humanos da Alerj [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro]. É muito difícil investigar um caso, porque temos que filtrar as informações de policiais e manifestantes. Desde então, um inquérito sobre o procedimento foi instaurado na 2° Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania”, disse o promotor Paulo Roberto Melo Cunha.
Os promotores Gláucia Santana, Patrícia Mothé e Rogério Pacheco estiveram ontem (20) na Faculdade Nacional de Direito e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para averiguar supostas violações dos direitos humanos de quem se abrigou nas dependências da universidade depois da manifestação na Avenida Presidente Vargas.
Os promotores não constataram irregularidades.
O Ministério Público vai apurar também a atuação dos policiais militares nos protestos no centro da cidade.
De acordo com Cunha, até o momento, foram recolhidas imagens das corporações do 5° Batalhão da Polícia Militar, na Praça da Harmonia, e do 6° Batalhão da Polícia Militar, da Tijuca, na zona norte.