MP arquiva investigações sobre viagens de Cabral
Ministério Público arquivou investigação sobre duas viagens do governador a Paris em companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 19h26.
Rio - Por seis votos a quatro, o Conselho Superior do Ministério Público do Rio de Janeiro homologou nesta segunda-feira, 11, o arquivamento de investigação sobre duas viagens do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) a Paris em companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, em 2009.
Em sessão marcada por debate intenso e até bate-boca - um conselheiro propôs a impugnação da participação do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, na audiência -, o órgão decidiu manter a decisão do antecessor de Marfan, Claudio Lopes, de mandar o procedimento para o arquivo, sem novas investigações.
As viagens foram reveladas por fotos e vídeos na internet, nas quais o governador e seus acompanhantes apareciam em uma festa e em restaurantes caros.
O conselho debateu dois pontos: as viagens (há acusações, não investigadas, de que Cavendish, detentor de negócios com o Estado, teria bancado despesas do Cabral) e o fato de o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), autor de requerimento de informações sobre elas, não ter sido notificado do arquivamento, o que, para alguns conselheiros, exigiria investigação.
Também houve críticas a Claudio Lopes que, de acordo com participantes da reunião, deveria pela Lei da Ação Civil Pública, ter submetido o arquivamento ao órgão. O então procurador-geral arquivou a investigação pouco antes da posse de Marfan. Este, após empossado, o desarquivou e mandou para o órgão.
Rio - Por seis votos a quatro, o Conselho Superior do Ministério Público do Rio de Janeiro homologou nesta segunda-feira, 11, o arquivamento de investigação sobre duas viagens do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) a Paris em companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, em 2009.
Em sessão marcada por debate intenso e até bate-boca - um conselheiro propôs a impugnação da participação do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira, na audiência -, o órgão decidiu manter a decisão do antecessor de Marfan, Claudio Lopes, de mandar o procedimento para o arquivo, sem novas investigações.
As viagens foram reveladas por fotos e vídeos na internet, nas quais o governador e seus acompanhantes apareciam em uma festa e em restaurantes caros.
O conselho debateu dois pontos: as viagens (há acusações, não investigadas, de que Cavendish, detentor de negócios com o Estado, teria bancado despesas do Cabral) e o fato de o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), autor de requerimento de informações sobre elas, não ter sido notificado do arquivamento, o que, para alguns conselheiros, exigiria investigação.
Também houve críticas a Claudio Lopes que, de acordo com participantes da reunião, deveria pela Lei da Ação Civil Pública, ter submetido o arquivamento ao órgão. O então procurador-geral arquivou a investigação pouco antes da posse de Marfan. Este, após empossado, o desarquivou e mandou para o órgão.