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Mozart não está descartado para Ministério da Educação, diz Onyx Lorenzoni

"O Instituto, a Vivianne (Senna, presidente da entidade) e o professor Mozart sofreram ataques desnecessários, indevidos e desconectados", disse Onyx

Imagem de arquivo: Onyx disse que a equipe de transição procurou o Instituto Ayrton Senna para buscar um diagnóstico da educação, mas que o nome de Mozart acabou vazando (Valter Campanato/Agência Brasil)

Imagem de arquivo: Onyx disse que a equipe de transição procurou o Instituto Ayrton Senna para buscar um diagnóstico da educação, mas que o nome de Mozart acabou vazando (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 14h58.

Brasília - O ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni, disse nesta quinta-feira, 22, que o nome do educador Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação não está descartado. Nesta quarta-feira, 21, como informou o Blog da Renata Cafardo no Portal do Estadão, o educador foi convidado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir a pasta, mas a indicação provocou reação da bancada evangélica da Câmara, que quer aprovar o projeto Escola Sem Partido.

Onyx disse que a equipe de transição procurou o Instituto Ayrton Senna para buscar um diagnóstico da educação, mas que o nome de Mozart vazou "sem que houvesse nenhuma definição por parte do governo de transição". Mozart é diretor do Instituto. "Temos profundo respeito pelo professor Mozart", disse Onyx.

"Em nenhum momento, nenhum membro do gabinete de transição e tampouco o presidente da República deram qualquer indicativo de que havia definição", disse o ministro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição está instalada. Ele agradeceu a contribuição do Instituto e disse ainda que educação será uma "bandeira afirmativa" do governo Bolsonaro.

"Temos pedido para que tenhamos uma trégua e um tempo de paz para que possamos construir as propostas do novo governo. O Instituto, a Vivianne (Senna, presidente da entidade) e o professor Mozart sofreram ataques desnecessários, indevidos e desconectados", disse Onyx.

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