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Movimento Passe Livre faz ato por tarifa zero em SP

Três manifestantes foram detidos pela Polícia Militar por porte de "artefatos perigosos"

Professores do DF e Movimento Passe Livre fazem manifestação (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 20h57.

São Paulo - O Movimento Passe Livre (MPL) faz um ato na noite desta quinta-feira, 29, no centro de São Paulo , para reivindicar tarifa zero no transporte público de São Paulo.

Três manifestantes foram detidos pela Polícia Militar por porte de "artefatos perigosos".

Às 18h40, antes mesmo de começar a passeata, policiais cercaram, abordaram, revistaram e anotaram o nome de 17 jovens na Rua Barão de Itapetininga, nas proximidades do Teatro Municipal.

Dois deles foram detidos e levados de viatura para o 78° DP (Jardins). Segundo a PM, eles portavam "um martelo, uma mixa e uma garrafa simulando coquetel Molotov".

O clima ficou tenso e manifestantes começaram a gritar contra a polícia, mas não houve tumulto. Às 19 horas, cerca de 200 pessoas saíram do Teatro Municipal, dando início ao ato.

O objetivo era percorrer ruas do centro. Policiais da Força Tática acompanhavam o grupo. Pelas 19h15, mais uma pessoa foi detido por portar um soco inglês, informou a PM.

O movimento chegou na frente da sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, às 19h50. Ali, colocaram fogo em quatro catracas, como fazem tradicionalmente antes de encerrar seus atos.

De acordo com o MPL, a manifestação faz referência ao Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, em 26 de outubro - data da aprovação da tarifa zero para estudantes em Florianópolis, em 2004.

"O MPL defende um transporte cuja prioridade não seja o lucro dos empresários, mas as necessidades, segurança e conforto dos usuários. Um transporte realmente público, que não tenha tarifa e, por isso, não exclua ninguém", afirma o movimento em sua página no Facebook.

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Às 18h40, antes mesmo de começar a passeata, policiais cercaram, abordaram, revistaram e anotaram o nome de 17 jovens na Rua Barão de Itapetininga, nas proximidades do Teatro Municipal.

Dois deles foram detidos e levados de viatura para o 78° DP (Jardins). Segundo a PM, eles portavam "um martelo, uma mixa e uma garrafa simulando coquetel Molotov".

O clima ficou tenso e manifestantes começaram a gritar contra a polícia, mas não houve tumulto. Às 19 horas, cerca de 200 pessoas saíram do Teatro Municipal, dando início ao ato.

O objetivo era percorrer ruas do centro. Policiais da Força Tática acompanhavam o grupo. Pelas 19h15, mais uma pessoa foi detido por portar um soco inglês, informou a PM.

O movimento chegou na frente da sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, às 19h50. Ali, colocaram fogo em quatro catracas, como fazem tradicionalmente antes de encerrar seus atos.

De acordo com o MPL, a manifestação faz referência ao Dia Nacional de Luta pelo Passe Livre, em 26 de outubro - data da aprovação da tarifa zero para estudantes em Florianópolis, em 2004.

"O MPL defende um transporte cuja prioridade não seja o lucro dos empresários, mas as necessidades, segurança e conforto dos usuários. Um transporte realmente público, que não tenha tarifa e, por isso, não exclua ninguém", afirma o movimento em sua página no Facebook.

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