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Motoboys têm até dia 2 para cumprir novas exigências

O motociclista que não tiver passado por curso de capacitação, não usar colete com faixas reflexivas e trafegar com moto sem equipamentos poderá ter o veículo apreendido

Motociclista em São Paulo: até agora só 7% dos motofretistas da capital conseguiram cumprir as regras (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 08h28.

São Paulo - Está perto do fim o prazo para que motoboys cumpram a série de exigências imposta pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para tornar a profissão mais segura.

A partir do dia 2 de fevereiro, o motociclista que não tiver passado por curso de capacitação, não usar colete com faixas reflexivas e trafegar com moto sem equipamentos como antena corta-pipa e protetor de pernas poderá ser multado e ter o veículo apreendido.

Até agora só 7% dos motofretistas da capital conseguiram cumprir as regras. Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) revelam que, até a semana passada, cerca de 14 mil motoboys haviam realizado o curso. A cidade tem 200 mil motoboys.

As resoluções do Contran que estabelecem as novas regras foram publicadas em 2010, mas foram adiadas para dar mais tempo para que Estados e municípios formassem seus motoboys.

O presidente do Sindicato das Empresas de Entregas Rápidas do Estado de São Paulo (Sedersp), Fernando Aparecido de Souza, prevê novos protestos. "Vai acontecer novamente uma paralisação porque não foi feito um cronograma adequado", afirma Souza.

Para os órgãos oficiais, a programação foi adequada. Segundo o Detran, 24 unidades do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) oferecem o curso hoje no Estado.


Além disso, 17 Centros de Formação de Condutor (CFCs) também estão habilitados. Na cidade de São Paulo, o curso foi colocado à disposição pela CET.

Na capital paulista, para que um motoboy consiga o Condumoto - documento criado pela Prefeitura de São Paulo para regularizar o motofrete -, ele deve passar pelas aulas de reciclagem. O profissional que não tiver o Condumoto a partir do dia 2 também estará em situação irregular.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) descarta um novo adiamento das regras que regulamentam o exercício da profissão de motoboy no País. O órgão federal informou, por meio de nota, que "não há indicativo de novo adiamento" e que "já expediu ofício circular aos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) para fiscalizar" as regras a partir de fevereiro.

A capital paulista tem o maior número de motoboys do País. A categoria voltou a pedir mais tempo para se adequar aos procedimentos e alegou que muitos motoqueiros não conseguiram passar pelo curso obrigatório, com carga de 30 horas.

Na sexta-feira (18), o Sindimoto-SP solicitou, por meio de ofício, novo adiamento da fiscalização, que já foi postergada por três vezes - a última delas em agosto do ano passado.

Em todo o Estado de São Paulo, segundo o Detran-SP, cerca de 20 mil motoboys já fizeram o curso, o que equivale a 4% dos 500 mil motofretistas paulistas.

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São Paulo - Está perto do fim o prazo para que motoboys cumpram a série de exigências imposta pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para tornar a profissão mais segura.

A partir do dia 2 de fevereiro, o motociclista que não tiver passado por curso de capacitação, não usar colete com faixas reflexivas e trafegar com moto sem equipamentos como antena corta-pipa e protetor de pernas poderá ser multado e ter o veículo apreendido.

Até agora só 7% dos motofretistas da capital conseguiram cumprir as regras. Dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP) revelam que, até a semana passada, cerca de 14 mil motoboys haviam realizado o curso. A cidade tem 200 mil motoboys.

As resoluções do Contran que estabelecem as novas regras foram publicadas em 2010, mas foram adiadas para dar mais tempo para que Estados e municípios formassem seus motoboys.

O presidente do Sindicato das Empresas de Entregas Rápidas do Estado de São Paulo (Sedersp), Fernando Aparecido de Souza, prevê novos protestos. "Vai acontecer novamente uma paralisação porque não foi feito um cronograma adequado", afirma Souza.

Para os órgãos oficiais, a programação foi adequada. Segundo o Detran, 24 unidades do Serviço Social do Transporte (Sest) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) oferecem o curso hoje no Estado.


Além disso, 17 Centros de Formação de Condutor (CFCs) também estão habilitados. Na cidade de São Paulo, o curso foi colocado à disposição pela CET.

Na capital paulista, para que um motoboy consiga o Condumoto - documento criado pela Prefeitura de São Paulo para regularizar o motofrete -, ele deve passar pelas aulas de reciclagem. O profissional que não tiver o Condumoto a partir do dia 2 também estará em situação irregular.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) descarta um novo adiamento das regras que regulamentam o exercício da profissão de motoboy no País. O órgão federal informou, por meio de nota, que "não há indicativo de novo adiamento" e que "já expediu ofício circular aos Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) para fiscalizar" as regras a partir de fevereiro.

A capital paulista tem o maior número de motoboys do País. A categoria voltou a pedir mais tempo para se adequar aos procedimentos e alegou que muitos motoqueiros não conseguiram passar pelo curso obrigatório, com carga de 30 horas.

Na sexta-feira (18), o Sindimoto-SP solicitou, por meio de ofício, novo adiamento da fiscalização, que já foi postergada por três vezes - a última delas em agosto do ano passado.

Em todo o Estado de São Paulo, segundo o Detran-SP, cerca de 20 mil motoboys já fizeram o curso, o que equivale a 4% dos 500 mil motofretistas paulistas.

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