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Mortes violentas no mês de julho caíram 28,7% no Rio

Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, foram 357 vítimas em julho 2013 contra 501 no mesmo mês de 2000


	Segurança pública: dados mostram ainda uma redução de 1,9% de julho de 2012 para o mesmo mês de 2013
 (Getty Images)

Segurança pública: dados mostram ainda uma redução de 1,9% de julho de 2012 para o mesmo mês de 2013 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 23h32.

Rio de Janeiro – O número de mortes violentas no mês de julho no estado do Rio Janeiro teve uma queda de 28,7% entre 2000 e 2013, segundo relatório divulgado hoje (5) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Foram 357 vítimas em julho 2013 contra 501 no mesmo mês de 2000, registrando o menor índice para o período em 13 anos. Os dados mostram ainda uma redução de 1,9% de julho de 2012 para o mesmo mês de 2013.

O índice é calculado a partir de ocorrências de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), latrocínio (roubo seguido de morte), auto de resistência (quando o enfrentamento com policiais ocasiona a morte de suspeitos) e lesão corporal seguida de morte.

O presidente do ISP, coronel Paulo Teixeira, disse que reuniões com a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Rio, polícias Militar e Civil são fundamentais para a redução dos números. “Desde 2009 foi criado um sistema integrado, atribuindo metas de reduções de crimes para diversas regiões do estado. Quando uma determina região não atinge aqueles resultados, são feitas reuniões para tentar entender por que aquilo não aconteceu e quais serão as medidas que serão adotadas para buscar a solução”.

A região que concentra maior número de casos de mortes violentas é a Baixada Fluminense. Segundo o ISP, nos municípios de Duque de Caxias, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis e Belford Roxo foram implantadas medidas para reverter o atual quadro, entre elas, a criação do Núcleo de Investigação de Homicídios na delegacia da Baixada Fluminense, e de uma Companhia da Polícia Militar no Complexo da Mangueirinha.

“Pegou-se um grupo de policiais da divisão de homicídio da Barra para atuar e auxiliar as investigações na Baixada. Isso ajuda a identificar padrões, pessoas que praticam crimes repetidos. Outra ação foi a criação de uma Companhia da PM no Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, atuando de uma forma geral com ações preventivas de vários tipos de crimes”, disse o coronel Teixeira.

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