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Mortes violentas em SP aumentam 8,3% no primeiro semestre

Balanço de mortes violentas registra 2.183 casos com um aumento de 21,8% na capital, onde 585 homicídios foram cometidos

Mortes violentas: taxa aumentou 8,3% no estado de São Paulo. Só na madrugada desta quinta-feira foram registrados seis homicídios na capital (Stock.xchng)

Mortes violentas: taxa aumentou 8,3% no estado de São Paulo. Só na madrugada desta quinta-feira foram registrados seis homicídios na capital (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 13h53.

São Paulo - O número de mortes violentas em São Paulo, como as seis registradas na madrugada desta quinta-feira na zona norte, aumentou 8,3% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2011.

O balanço de mortes violentas no primeiro semestre, divulgado hoje pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, registra 2.183 casos, com um aumento de 21,8% na capital, onde 585 homicídios foram cometidos.

O mês mais violento foi junho, com 434 mortes e um aumento de 33,9% frente ao mesmo período do ano passado, enquanto a capital registrou 134 homicídios, o que representa um aumento de 49%.

O índice de mortes violentas aumentou demasiadamente no último mês por causa de uma série de assassinatos de policiais (oito no total), chacinas em bares, ataques às bases e delegacias e o incêndio de 15 ônibus do serviço público.

Entre a noite de ontem e a madrugada desta quinta-feira, mais seis pessoas morreram no bairro do Jacanã, uma ação similar à ocorrida no último mês no município de Osasco, onde oito pessoas foram assassinadas em uma única noite.

Apesar das mortes desta madrugada terem sido registradas em locais diferentes e, três vítimas foram assassinadas dentro de um estacionamento.

A morte do economista italiano Tomasso Lotto, de 26 anos, assassinado no último sábado durante uma tentativa de assalto, também teve uma grande repercussão. O italiano, que tinha recém-chegado à cidade, estava na companhia do advogado espanhol José Ruiz-Gallardón Utrera, filho do ministro da Justiça da Espanha, Alberto Ruiz-Gallardón.

Agora, as autoridades também averiguam o aumento de mortes cometidas por agentes em operações policiais realizadas nos últimos nove meses em São Paulo.

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