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Morre menina queimada durante ataques a ônibus em São Luís

Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, morreu após sofrer queimaduras graves

São Luis, Maranhão: Ana Clara teve 95% do corpo queimados (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 09h50.

Brasília – A menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, morreu hoje (6) às 6h30. Ela sofreu queimaduras graves durante os ataques a ônibus em São Luís, na sexta-feira (3) à noite.

Segundo informações do Hospital Estadual Juvêncio Matos, a paciente teve 95% do corpo queimados e estava internada em estado grave na UTI Pediátrica.

Ainda segundo o hospital, a irmã de Ana Clara, de 1 ano e 5 meses, continua internada e seu estado de saúde é estável. Ela teve queimaduras em 20% do corpo, nas pernas e no braço.

As duas estavam com a mãe em um dos ônibus incendiados. Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, que teve 40% do corpo queimados, também continua internada no Hospital Tarquinio Lopes Filho, em São Luís.

A polícia do Maranhão deteve dez pessoas envolvidas nos ataques, entre elas dois adolescentes. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam o reforço da Polícia Militar no fim de dezembro.

A crise prisional no estado veio à tona em outubro, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas, deixando nove mortos e 20 feridos. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas já registrou duas mortes de detentos este ano.

Ainda hoje, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deve prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a situação dos presídios no estado.

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Segundo informações do Hospital Estadual Juvêncio Matos, a paciente teve 95% do corpo queimados e estava internada em estado grave na UTI Pediátrica.

Ainda segundo o hospital, a irmã de Ana Clara, de 1 ano e 5 meses, continua internada e seu estado de saúde é estável. Ela teve queimaduras em 20% do corpo, nas pernas e no braço.

As duas estavam com a mãe em um dos ônibus incendiados. Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, que teve 40% do corpo queimados, também continua internada no Hospital Tarquinio Lopes Filho, em São Luís.

A polícia do Maranhão deteve dez pessoas envolvidas nos ataques, entre elas dois adolescentes. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital, que receberam o reforço da Polícia Militar no fim de dezembro.

A crise prisional no estado veio à tona em outubro, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas, deixando nove mortos e 20 feridos. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas já registrou duas mortes de detentos este ano.

Ainda hoje, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, deve prestar informações ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a situação dos presídios no estado.

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