Morre bebê isolado após interdição de UTI neonatal na praia
A interdição ocorreu depois que os recém-nascidos prematuros contraíram uma infecção causada pela bactéria Acinetobacter baumanii
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo – Um dos três recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Municipal Irmã Dulce, em Praia Grande, litoral de São Paulo, morreu na noite de ontem (7). A menina era uma das três crianças que estavam isoladas para tratamento após a interdição da UTI neonatal da unidade pela Vigilância Sanitária. A medida foi tomada depois que os recém-nascidos prematuros contraíram uma infecção causada pela bactéria Acinetobacter baumanii.
A causa da morte será apurada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), para onde o corpo do bebê foi encaminhado. De acordo com o hospital, os exames laboratoriais não demonstraram a presença da bactéria na recém-nascida, que foi isolada porque teve contato com os outros bebês contaminados pela Acinetobacter baumanii durante o período em que esteve na UTI neonatal.
O assistente da Diretoria Técnica do Hospital Irmã Dulce, o médico Airton Gomes, ressaltou por meio de nota do hospital que não há relação entre a morte da criança e a bactéria e que os exames apontaram a presença de outro micro-organismo. “Não existe nenhuma relação entre este óbito e colonização pela Acinetobacter [baumanii] multirresistente”, disse.
Segundo Gomes, o bebê nasceu no dia 9 de janeiro, com 1,215 quilo, em decorrência de uma infecção urinária da mãe. “Ressaltamos que as crianças prematuras e com baixo peso apresentam elevadas taxas de mortalidade e que esta criança faleceu em decorrência de intercorrências clínicas não relacionadas à supracitada bactéria”, acrescentou o médico.
De acordo com o hospital, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da instituição tomou todas as medidas e precauções necessárias para impedir contaminações. A UTI neonatal, localizada no térreo, continua interditada para novos atendimentos por tempo indeterminado. Em casos emergenciais, os pacientes serão levados para cinco leitos da UTI pediátrica, no quinto andar.
O último boletim médico indicou que, dos dois bebês atualmente internados na UTI neonatal, um apresentou melhora no quadro clínico, mas continua sem previsão de alta médica. O outro permanece em estado grave.
A Vigilância Sanitária da cidade informou que aguarda a alta médica dos pacientes para fazer os procedimentos de desinfecção e esterilização do local e dos equipamentos.
São Paulo – Um dos três recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Municipal Irmã Dulce, em Praia Grande, litoral de São Paulo, morreu na noite de ontem (7). A menina era uma das três crianças que estavam isoladas para tratamento após a interdição da UTI neonatal da unidade pela Vigilância Sanitária. A medida foi tomada depois que os recém-nascidos prematuros contraíram uma infecção causada pela bactéria Acinetobacter baumanii.
A causa da morte será apurada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO), para onde o corpo do bebê foi encaminhado. De acordo com o hospital, os exames laboratoriais não demonstraram a presença da bactéria na recém-nascida, que foi isolada porque teve contato com os outros bebês contaminados pela Acinetobacter baumanii durante o período em que esteve na UTI neonatal.
O assistente da Diretoria Técnica do Hospital Irmã Dulce, o médico Airton Gomes, ressaltou por meio de nota do hospital que não há relação entre a morte da criança e a bactéria e que os exames apontaram a presença de outro micro-organismo. “Não existe nenhuma relação entre este óbito e colonização pela Acinetobacter [baumanii] multirresistente”, disse.
Segundo Gomes, o bebê nasceu no dia 9 de janeiro, com 1,215 quilo, em decorrência de uma infecção urinária da mãe. “Ressaltamos que as crianças prematuras e com baixo peso apresentam elevadas taxas de mortalidade e que esta criança faleceu em decorrência de intercorrências clínicas não relacionadas à supracitada bactéria”, acrescentou o médico.
De acordo com o hospital, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da instituição tomou todas as medidas e precauções necessárias para impedir contaminações. A UTI neonatal, localizada no térreo, continua interditada para novos atendimentos por tempo indeterminado. Em casos emergenciais, os pacientes serão levados para cinco leitos da UTI pediátrica, no quinto andar.
O último boletim médico indicou que, dos dois bebês atualmente internados na UTI neonatal, um apresentou melhora no quadro clínico, mas continua sem previsão de alta médica. O outro permanece em estado grave.
A Vigilância Sanitária da cidade informou que aguarda a alta médica dos pacientes para fazer os procedimentos de desinfecção e esterilização do local e dos equipamentos.