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Moro autoriza novo depoimento de Léo Pinheiro na Lava Jato

Ontem (5), após ser preso pela segunda vez na operação, a defesa do empreiteiro pediu nova oitiva para colaborar com o processo

Sérgio Moro: no primeiro depoimento, prestado no dia 24 de agosto, o empreiteiro permaneceu em silêncio durante audiência com Sérgio Moro (Rodolfo Buhrer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 19h50.

O juiz federal Sérgio Moro autorizou hoje (6) novo depoimento do ex-presidente da empreiteira OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, na Operação Lava Jat o.

Ontem (5), após ser preso pela segunda vez na operação, a defesa do empreiteiro pediu nova oitiva para colaborar com o processo. O novo depoimento será no dia 13 de setembro.

Pinheiro é réu na ação penal da Operação Lava Jato em que o ex-senador Gim Argello é acusado de atuar para evitar a convocação de empreiteiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, encerrada em 2009.

No primeiro depoimento, prestado no dia 24 de agosto, o empreiteiro permaneceu em silêncio durante audiência com Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na Justiça Federal.

Dois dias antes do depoimento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia suspendido a negociação do acordo de delação premiada de Léo Pinheiro, após a divulgação pela revista Veja de vazamentos do acordo.

Ontem (5), ao decretar novamente a prisão de Pinheiro, Moro disse que a prisão não tem relação com a suspensão das negociações do acordo de delação premiada.

No despacho, Moro também explicou que o pedido de prisão de Léo Pinheiro foi feito em março e que demorou para tomar a decisão para aguardar o andamento das investigações.

Na Lava Jato, o empreiteiro também responde pela suposta participação no esquema de cartel de empreiteiras na Petrobras e por, supostamente, beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex em Guarujá e do sítio em Atibaia.

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Pinheiro é réu na ação penal da Operação Lava Jato em que o ex-senador Gim Argello é acusado de atuar para evitar a convocação de empreiteiros na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, encerrada em 2009.

No primeiro depoimento, prestado no dia 24 de agosto, o empreiteiro permaneceu em silêncio durante audiência com Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na Justiça Federal.

Dois dias antes do depoimento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia suspendido a negociação do acordo de delação premiada de Léo Pinheiro, após a divulgação pela revista Veja de vazamentos do acordo.

Ontem (5), ao decretar novamente a prisão de Pinheiro, Moro disse que a prisão não tem relação com a suspensão das negociações do acordo de delação premiada.

No despacho, Moro também explicou que o pedido de prisão de Léo Pinheiro foi feito em março e que demorou para tomar a decisão para aguardar o andamento das investigações.

Na Lava Jato, o empreiteiro também responde pela suposta participação no esquema de cartel de empreiteiras na Petrobras e por, supostamente, beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex em Guarujá e do sítio em Atibaia.

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