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Rodrigo Maia será pacificador na Câmara, diz Franco

“É necessário que a Câmara volte a ter um ambiente de serenidade, tranquilidade e tolerância" diz ministro

Moreira Franco: “é necessário que a Câmara volte a ter um ambiente de serenidade, tranquilidade e tolerância" diz ministro (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 15h32.

O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, ministro Moreira Franco, disse hoje (14), após participar de reunião com os empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ), que vê a eleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara dos Deputados com grande esperança. Para ele, Maia será capaz de pacificar a Casa.

“É necessário que a Câmara volte a ter um ambiente de serenidade, tranquilidade e tolerância. Já vivemos anos de muita tensão e intolerância e acho que o esforço de pacificação da Casa se sustentará pelo número de votos que o presidente Rodrigo Maia obteve e que foi expressivo. Não tenho a menor dúvida de que estamos virando mais uma página da nossa crise política.”

Moreira Franco falou ainda que as concessões para obras de infraestrutura são uma estratégia para o crescimento do país e para gerar empregos. Segundo ele, é preciso ouvir todos que estejam dispostos a investir no país, para que volte a haver crescimento.

Mais empregos

“Ninguém toma uma medida deste tamanho só para resolver o problema de contas ou de buscar o equilíbrio fiscal. Nós temos hoje no Brasil a necessidade de gerar empregos porque temos mais de 11 milhões de desempregados, com a projeção para este ano de 14 milhões. Eles vão estar na área metropolitana. São pessoas que obtiveram ganhos no passado e que estão perdendo esses ganhos.”

O ministro ressaltou ainda que o governo investirá em uma empresa pública que já existe e que foi criada com o objetivo de produzir projetos de infraestrutura, com transparência, editais claros e papéis bem definidos para os órgãos envolvidos. “Nós precisamos melhorar a qualidades dos nossos projetos. Uma das críticas que os nossos investidores que acreditam no país e se dispõem a fazer parcerias, sobretudo no setor de infraestrutura, é exatamente a qualidade dos projetos. Com todos os empresários, bancos e investidores que tenho conversado há uma critica sobre a qualidade dos projetos. Temos que resolver esse problema porque nosso objetivo é criar um ambiente que seja concorrencial.”

Mensagens

Questionado sobre a troca de mensagens com o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, quando era ministro da Secretaria de Aviação Civil, denunciada pela Polícia Federal dentro da Operação Lava Jato, Moreira Franco disse que recebeu uma mensagem de uma empresa de maneira absolutamente republicana, com o aviso de que essa empresa havia sido a vencedora do leilão.

“Ele tinha que comunicar isso. Não há nenhum ilícito, nenhum crime nisso. A autoridade pública tem que conversar, as pessoas têm que falar e o governo tem que ouvir, tem que saber das dificuldades e tem que construir - com aqueles que têm experiência - os melhores caminhos para que nós possamos ter os nossos processos num ambiente concorrencial, com transparência, regras claras e normas regulatórias adequadas”, justificou.

Segundo ele, houve encontros com empresários que participaram de leilões, assim como ocorrem reuniões com todos os empresários de forma natural, sem que isso agrida a moral e as regras. “Os encontros que eu tenho e sempre tive, sempre têm, como manda a regra pública, um agente público acompanhando. Isso se dá de forma transparente e natural como tem que ser feito. Não há outro caminho.”

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O secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, ministro Moreira Franco, disse hoje (14), após participar de reunião com os empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ), que vê a eleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara dos Deputados com grande esperança. Para ele, Maia será capaz de pacificar a Casa.

“É necessário que a Câmara volte a ter um ambiente de serenidade, tranquilidade e tolerância. Já vivemos anos de muita tensão e intolerância e acho que o esforço de pacificação da Casa se sustentará pelo número de votos que o presidente Rodrigo Maia obteve e que foi expressivo. Não tenho a menor dúvida de que estamos virando mais uma página da nossa crise política.”

Moreira Franco falou ainda que as concessões para obras de infraestrutura são uma estratégia para o crescimento do país e para gerar empregos. Segundo ele, é preciso ouvir todos que estejam dispostos a investir no país, para que volte a haver crescimento.

Mais empregos

“Ninguém toma uma medida deste tamanho só para resolver o problema de contas ou de buscar o equilíbrio fiscal. Nós temos hoje no Brasil a necessidade de gerar empregos porque temos mais de 11 milhões de desempregados, com a projeção para este ano de 14 milhões. Eles vão estar na área metropolitana. São pessoas que obtiveram ganhos no passado e que estão perdendo esses ganhos.”

O ministro ressaltou ainda que o governo investirá em uma empresa pública que já existe e que foi criada com o objetivo de produzir projetos de infraestrutura, com transparência, editais claros e papéis bem definidos para os órgãos envolvidos. “Nós precisamos melhorar a qualidades dos nossos projetos. Uma das críticas que os nossos investidores que acreditam no país e se dispõem a fazer parcerias, sobretudo no setor de infraestrutura, é exatamente a qualidade dos projetos. Com todos os empresários, bancos e investidores que tenho conversado há uma critica sobre a qualidade dos projetos. Temos que resolver esse problema porque nosso objetivo é criar um ambiente que seja concorrencial.”

Mensagens

Questionado sobre a troca de mensagens com o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, quando era ministro da Secretaria de Aviação Civil, denunciada pela Polícia Federal dentro da Operação Lava Jato, Moreira Franco disse que recebeu uma mensagem de uma empresa de maneira absolutamente republicana, com o aviso de que essa empresa havia sido a vencedora do leilão.

“Ele tinha que comunicar isso. Não há nenhum ilícito, nenhum crime nisso. A autoridade pública tem que conversar, as pessoas têm que falar e o governo tem que ouvir, tem que saber das dificuldades e tem que construir - com aqueles que têm experiência - os melhores caminhos para que nós possamos ter os nossos processos num ambiente concorrencial, com transparência, regras claras e normas regulatórias adequadas”, justificou.

Segundo ele, houve encontros com empresários que participaram de leilões, assim como ocorrem reuniões com todos os empresários de forma natural, sem que isso agrida a moral e as regras. “Os encontros que eu tenho e sempre tive, sempre têm, como manda a regra pública, um agente público acompanhando. Isso se dá de forma transparente e natural como tem que ser feito. Não há outro caminho.”

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