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Moraes decreta prisão de Silvine após violação de tornozeleira

Ex-diretor da PRF é considerado foragido após sumiço do sinal de GPS e da comunicação do equipamento

Alexandre de Moraes: decisão foi tomada após PF identificar violação das medidas cautelares (Gustavo Moreno/STF/Divulgação)

Alexandre de Moraes: decisão foi tomada após PF identificar violação das medidas cautelares (Gustavo Moreno/STF/Divulgação)

Publicado em 26 de dezembro de 2025 às 13h42.

Última atualização em 26 de dezembro de 2025 às 13h44.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira, 26, a prisão preventiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques.

A decisão foi tomada após a Polícia Federal identificar indícios de fuga e a violação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno.

Segundo informações da corporação, na madrugada de 25 de dezembro, o equipamento de monitoramento eletrônico de Vasques deixou de emitir sinal de GPS e, em seguida, perdeu também a comunicação de dados — possivelmente devido ao esgotamento da bateria.

Agentes da PF foram enviados até o endereço registrado em São José (SC), mas não localizaram o ex-diretor, nem em seu apartamento nem na garagem do prédio.

Decisão de Moraes

Na decisão, Moraes pontuou que o conjunto de informações “demonstra a violação da medida cautelar de monitoramento eletrônico e indica a efetivação da fuga”, o que representa, segundo ele, um risco concreto à aplicação da lei penal.

O ministro ainda destacou que, ao conceder liberdade provisória a Vasques em agosto de 2024, havia deixado claro que o descumprimento de qualquer das condições resultaria em prisão. Com a nova ordem, Silvinei Vasques passa agora a ser considerado foragido.

O réu foi condenado a 24 anos e seis meses, sendo 22 anos de reclusão, dois anos e seis meses de detenção e 100 dias-multa, no valor de um salário mínimo por dia.

Com agência O Globo

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