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Moraes aceita denúncia contra outros 200 envolvidos nos atos golpistas

Com a divulgação do voto do ministro, que é relator das denúncias, os demais nove ministros da Corte também podem começar a votar

Atos de 8 de janeiro: Se a maioria aceitar a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Flickr)

Atos de 8 de janeiro: Se a maioria aceitar a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal (Rosinei Coutinho/SCO/STF/Flickr)

Agência Brasil
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Agência de notícias

Publicado em 25 de abril de 2023 às 06h38.

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira, 25, o julgamento de mais 200 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, vândalos depredaram as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto. Primeiro a votar, o ministro Alexandre de Moraes decidiu pelo recebimento das denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os acusados.

A votação começou à meia-noite e vai até às 23h59 da próxima terça-feira, 2. Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos de forma eletrônica e não há deliberação presencial.

Com a divulgação do voto do ministro, que é relator das denúncias, os demais nove ministros da Corte também podem começar a votar. Se a maioria aceitar a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Em seguida, o ministro deverá analisar a manutenção da prisão dos acusados que ainda permanecem detidos.

Em função de aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a Corte não conta com o voto do 11° ministro. Em votação já encerrada, a Corte aceitou denúncia contra 100 investigados pela participação nos atos.

Presos nos atos de 8 de janeiro

Conforme levantamento do STF, das 1,4 mil pessoas que foram presas no dia dos ataques, 294 (86 mulheres e 208 homens) continuam no sistema penitenciário do Distrito Federal. Os demais foram soltos por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações.

Acompanhe tudo sobre:Alexandre de MoraesSupremo Tribunal Federal (STF)CPMI do 8 de janeiro

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