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Moradores do prédio que desabou pagavam aluguel

Incêndio provocou desabamento de prédio na região central de São Paulo; ao menos quatro pessoas estão desaparecidas

Incêndio em São Paulo: ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel (Leonardo Benassatto/Reuters/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2018 às 12h08.

Última atualização em 2 de maio de 2018 às 12h03.

São Paulo - Moradores que pertencem ao Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) relataram à reportagem do Estadão que pagavam aluguel para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira, 1º, no centro de São Paulo. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao Movimento por Moradia Digna, o custo de viver no local era entre R$ 350 e R$ 500.

O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Uma vez desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.

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A Secretaria de Habitação realizou seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede socioassistencial.

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