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Monitoramento do Rio Madeira ocorre a cada 15 minutos

De acordo com o governo do estado, a situação está sob controle e, no momento, não há necessidade de decretar estado de calamidade pública


	Rio Madeira: o governo informa prioridade é manter o tráfego de caminhões na BR-364 para o abastecimento do estado do Acre e das cidades de Guajará Mirim e Nova Mamoré   (Wikimedia Commons)

Rio Madeira: o governo informa prioridade é manter o tráfego de caminhões na BR-364 para o abastecimento do estado do Acre e das cidades de Guajará Mirim e Nova Mamoré   (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2014 às 15h39.

Brasília - A Defesa Civil de Rondônia acompanha a cada 15 minutos a medição do nível de água do Rio Madeira, feita pela Agência Nacional de Águas e concentra as ações de monitoramento meteorológico da região, na unidade de Porto Velho (RO), através do Sistema de Proteção da Amazônia. Segundo o tenente-coronel Denargli da Costa Farias, do Corpo de Bombeiros, o nível do rio está mantendo uma média de 17,88 metros acima do nível normal.

De acordo com a assessoria do governo do estado, a situação está sob controle e, no momento, não há necessidade de decretar estado de calamidade pública, apesar de já ter sido reconhecida situação de emergência em alguns municípios, na semana passada.

O governo informa que uma das prioridades é manter o tráfego de caminhões na BR-364 para o abastecimento do estado do Acre e das cidades de Guajará Mirim (RO) e Nova Mamoré (RO).

Em alguns trechos onde a lâmina d´água já ultrapassou 45 centímetros sobre a rodovia, a Polícia Rodoviária Federal interrompeu o tráfego para veículos pequenos. Também foi providenciado um desvio por terra.

Para reforçar o atendimento à população desses dois municípios na fronteira com a Bolívia, onde a situação é mais crítica, foi pedido reforço da Força Nacional, com o envio de 20 bombeiros, segundo assessoria.

O coronel Farias explica que essa é uma situação extraordinária, que já existe um protocolo estabelecido e que a Defesa Civil está preparada para atender mais famílias, caso a situação agrave.

“Passada a fase de socorro e retirada das pessoas das áreas atingidas, estamos trabalhando com a assistência as famílias até que haja um novo cenário, de reconstrução ou novamente de socorro e assistência.”

Segundo o coronel, 1.253 famílias estão sendo atendidas pelas equipes de assistência, com o fornecimento de alimentos, água potável, atendimento médico e abrigo.

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