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Ministro quer investigar Lula e Dilma com base em delação

Ministro do STF Marco Aurélio quer investigação da presidente e do ex-presidente com base no acordo do senador Delcídio Amaral

Marco Aurélio: "Qualquer sinal revelador de desvio de conduta precisa ser apurado", disse o ministro (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 07h56.

Brasília - O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), defendeu a investigação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base no acordo de delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS) que veio a público nesta quinta-feira, 3.

"Qualquer sinal revelador de desvio de conduta precisa ser apurado", afirmou.

A revista IstoÉ divulgou trechos da delação de Delcídio em que ele acusa a presidente de atuar três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário.

O senador também teria afirmado que Lula ordenou um acordo com o ex-executivo da Petrobras Nestor Cerveró para evitar menção ao nome do empresário José Carlos Bumlai. O acordo de colaboração ainda não foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

Mello demonstrou preocupação com as informações na delação do senador e disse que "o Brasil fica numa situação complicada".

"Isso fragiliza o Brasil em termos de responsabilidade internacional", afirmou. O ministro admitiu, no entanto, que é muito cedo para que o depoimento de Delcídio reforce o embasamento para o pedido de impeachment contra a presidente.

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"Qualquer sinal revelador de desvio de conduta precisa ser apurado", afirmou.

A revista IstoÉ divulgou trechos da delação de Delcídio em que ele acusa a presidente de atuar três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário.

O senador também teria afirmado que Lula ordenou um acordo com o ex-executivo da Petrobras Nestor Cerveró para evitar menção ao nome do empresário José Carlos Bumlai. O acordo de colaboração ainda não foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal.

Mello demonstrou preocupação com as informações na delação do senador e disse que "o Brasil fica numa situação complicada".

"Isso fragiliza o Brasil em termos de responsabilidade internacional", afirmou. O ministro admitiu, no entanto, que é muito cedo para que o depoimento de Delcídio reforce o embasamento para o pedido de impeachment contra a presidente.

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