Ministro quer integrar sistemas de acesso ao ensino superior
Responsável pelo Ministério da Educação pretende facilitar a inscrição dos alunos nos programas de acesso às universidades, como Enem, Sisu e Fies
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2015 às 16h40.
Brasília - O ministro da Educação , Renato Janine Ribeiro, quer integrar os sistemas de acesso ao ensino superior.
Segundo ele, a pasta pretende facilitar a inscrição do aluno aproveitando os dados inseridos no Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) para os programas de acesso à universidade: o Sistema de Seleção Unificada ( Sisu ), o Programa Universidade para Todos ( ProUni ) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com o ministro, o sistema deve ser implantado no fim do ano.
“A ideia é a seguinte: não ter que três vezes entrar em três plataformas diferentes ou três vezes entrar na mesma plataforma e preencher tudo. Todos os dados já estão lá. Uma vez feita a inscrição é só afirmar, no caso de não ter sido atendido, que quer passar para uma outra oferta de programa federal de acesso ao ensino superior ”, disse o ministro, que participou hoje (23) do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Os três programas selecionam os estudantes com base na nota no Enem.
O Sisu seleciona alunos para vagas em instituições públicas, e, segundo o ministro, é a prioridade para aqueles que querem cursar o ensino superior. Para participar, é preciso não ter tirado nota zero na redação. O ministro explica que ele será o primeiro da sequência de programas de acesso ao ensino superior.
Em seguida, o aluno que não for aprovado e preencher os requisitos, poderá concorrer ao ProUni. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, no valor de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
A sequência termina com o Fies, que oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso.
Tanto o ProUni quanto o Fies exigem pelo menos 450 pontos na média do Enem e não ter tirado nota zero na redação.
“Estamos trabalhando com a ideia de o estudante terminar o Enem, se inscreve no Sisu, conforme o resultado, se inscreve, sem ter que fazer todo o trâmite novo de inscrição, simplesmente aciona alguns comandos e transfere seu pleito para o ProUni. Se no ProUni também não for atendido, pode transferir a sua demanda para o Fies”, disse Ribeiro.
Outro programa, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que seleciona estudantes para o ensino técnico, também poderá fazer parte desse sistema integrado.
Brasília - O ministro da Educação , Renato Janine Ribeiro, quer integrar os sistemas de acesso ao ensino superior.
Segundo ele, a pasta pretende facilitar a inscrição do aluno aproveitando os dados inseridos no Exame Nacional do Ensino Médio ( Enem ) para os programas de acesso à universidade: o Sistema de Seleção Unificada ( Sisu ), o Programa Universidade para Todos ( ProUni ) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
De acordo com o ministro, o sistema deve ser implantado no fim do ano.
“A ideia é a seguinte: não ter que três vezes entrar em três plataformas diferentes ou três vezes entrar na mesma plataforma e preencher tudo. Todos os dados já estão lá. Uma vez feita a inscrição é só afirmar, no caso de não ter sido atendido, que quer passar para uma outra oferta de programa federal de acesso ao ensino superior ”, disse o ministro, que participou hoje (23) do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
Os três programas selecionam os estudantes com base na nota no Enem.
O Sisu seleciona alunos para vagas em instituições públicas, e, segundo o ministro, é a prioridade para aqueles que querem cursar o ensino superior. Para participar, é preciso não ter tirado nota zero na redação. O ministro explica que ele será o primeiro da sequência de programas de acesso ao ensino superior.
Em seguida, o aluno que não for aprovado e preencher os requisitos, poderá concorrer ao ProUni. Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda bruta familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, no valor de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
A sequência termina com o Fies, que oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o financiamento 18 meses após a conclusão do curso.
Tanto o ProUni quanto o Fies exigem pelo menos 450 pontos na média do Enem e não ter tirado nota zero na redação.
“Estamos trabalhando com a ideia de o estudante terminar o Enem, se inscreve no Sisu, conforme o resultado, se inscreve, sem ter que fazer todo o trâmite novo de inscrição, simplesmente aciona alguns comandos e transfere seu pleito para o ProUni. Se no ProUni também não for atendido, pode transferir a sua demanda para o Fies”, disse Ribeiro.
Outro programa, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que seleciona estudantes para o ensino técnico, também poderá fazer parte desse sistema integrado.