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Ministro inicia giro pelo Brasil em defesa da Copa

Ideia é manter encontros com movimentos sociais, sindicatos e lideranças comunitárias nas 12 cidades-sede do Mundial

Gilberto Carvalho: ministro se reuniu com os ministros Aldo Rebelo e Thomas Traumann para alinhar números e iniciativas do governo (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 20h56.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, desembarca nesta quarta-feira em Manaus com uma missão: iniciar uma operação do Palácio do Planalto em defesa da Copa do Mundo .

A ideia é manter encontros com movimentos sociais, sindicatos e lideranças comunitárias nas 12 cidades-sede do Mundial, com o objetivo de destacar os efeitos positivos da realização do torneio no País, ressaltar os ganhos com obras de infraestrutura e blindar a Copa do Mundo - e, consequentemente, o próprio governo - de ataques.

Nesta terça-feira, Carvalho se reuniu com os ministros Aldo Rebelo (Esporte) e Thomas Traumann (Secretaria de Comunicação Social) para alinhar números e iniciativas do governo e traçar o discurso que deverá ser apresentado à sociedade.

Segundo um assessor palaciano, o governo tem a certeza de que haverá protestos nas ruas durante a realização do Mundial, mas acredita que a esmagadora maioria da população brasileira é a favor da Copa e não se manifestará contra o evento.

Uma onda negativa anti-Copa poderá ter reflexo nas eleições de outubro, avaliam auxiliares da presidente. No ano passado, a série de manifestações em meados do ano, durante a realização da Copa das Confederações, derrubou a popularidade de Dilma.

Integrantes do governo reconhecem, em conversas reservadas, que há de fato um desgaste por causa da associação do Planalto com a Fifa e a CBF, mas acreditam que há tempo suficiente para reverter esse cenário. O Planalto aposta no argumento de geração de empregos, melhoria nos aeroportos e realização de obras de infraestrutura por causa do megaevento.

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A ideia é manter encontros com movimentos sociais, sindicatos e lideranças comunitárias nas 12 cidades-sede do Mundial, com o objetivo de destacar os efeitos positivos da realização do torneio no País, ressaltar os ganhos com obras de infraestrutura e blindar a Copa do Mundo - e, consequentemente, o próprio governo - de ataques.

Nesta terça-feira, Carvalho se reuniu com os ministros Aldo Rebelo (Esporte) e Thomas Traumann (Secretaria de Comunicação Social) para alinhar números e iniciativas do governo e traçar o discurso que deverá ser apresentado à sociedade.

Segundo um assessor palaciano, o governo tem a certeza de que haverá protestos nas ruas durante a realização do Mundial, mas acredita que a esmagadora maioria da população brasileira é a favor da Copa e não se manifestará contra o evento.

Uma onda negativa anti-Copa poderá ter reflexo nas eleições de outubro, avaliam auxiliares da presidente. No ano passado, a série de manifestações em meados do ano, durante a realização da Copa das Confederações, derrubou a popularidade de Dilma.

Integrantes do governo reconhecem, em conversas reservadas, que há de fato um desgaste por causa da associação do Planalto com a Fifa e a CBF, mas acreditam que há tempo suficiente para reverter esse cenário. O Planalto aposta no argumento de geração de empregos, melhoria nos aeroportos e realização de obras de infraestrutura por causa do megaevento.

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