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Ministro do STF arquiva menção a Jaques Wagner

Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner, então governador da Bahia, teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal

Jaques Wagner: ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 15h55.

Brasília - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), acolheu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar menção ao ministro da Casa Civil , Jaques Wagner, feita em delação premiada colhida no âmbito da Operação Lava Jato .

Apesar de serem informações prestadas no curso das investigações sobre corrupção na Petrobras, os apontamentos do delator são referentes à esfera eleitoral e por isso não foram analisadas pelo relator da Lava Jato no Tribunal, ministro Teori Zavascki.

Conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou, investigadores da Lava Jato identificaram menções ao nome de Wagner e conversas diretas entre o ministro e o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro.

Os registros foram obtidos por meio da apreensão do celular do executivo.

Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner, então governador da Bahia, teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal.

Ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual.

Não há informação se o arquivamento, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro. Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio da manifestação da PGR feita a Celso de Mello.

O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais.

A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.

O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, o encaminhamento de informações a outros foros competentes, como a Justiça Eleitoral de São Paulo.

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Brasília - O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), acolheu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar menção ao ministro da Casa Civil , Jaques Wagner, feita em delação premiada colhida no âmbito da Operação Lava Jato .

Apesar de serem informações prestadas no curso das investigações sobre corrupção na Petrobras, os apontamentos do delator são referentes à esfera eleitoral e por isso não foram analisadas pelo relator da Lava Jato no Tribunal, ministro Teori Zavascki.

Conforme reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou, investigadores da Lava Jato identificaram menções ao nome de Wagner e conversas diretas entre o ministro e o ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro.

Os registros foram obtidos por meio da apreensão do celular do executivo.

Os diálogos indicam, por exemplo, que Wagner, então governador da Bahia, teria ajudado a OAS na liberação de recursos do governo federal.

Ele também teria intermediado o financiamento de campanhas municipais em Salvador em 2012, no período em que esteve no governo estadual.

Não há informação se o arquivamento, autorizado por Celso de Mello, tem como fundamento as mensagens de Léo Pinheiro. Ainda é mantida sob sigilo no STF e na PGR a delação que originou o envio da manifestação da PGR feita a Celso de Mello.

O caso foi encaminhado ao gabinete do ministro Celso de Mello, que conduz inquérito sobre o ministro Aloizio Mercadante (Educação) e sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por supostos crimes eleitorais.

A investigação original teve como base a delação do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

No mesmo despacho, Celso de Mello autorizou a inclusão das informações prestadas por delator no inquérito relativo a Mercadante e Aloysio Nunes.

O ministro do STF também autorizou, conforme pedido da PGR, o encaminhamento de informações a outros foros competentes, como a Justiça Eleitoral de São Paulo.

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