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Ministro diz que é 'trololó' mínimo passar de R$ 540

Paulo Bernardo criticou a pressão do PSDB pelo aumento até R$ 600

Segundo Paulo Bernardo, critério de reajuste do mínimo foi negociado com vários grupos (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

Segundo Paulo Bernardo, critério de reajuste do mínimo foi negociado com vários grupos (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2010 às 15h00.

Brasília – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, voltou a defender hoje (11) a política de reajuste do salário mínimo em vigor e disse que é “trololó” a afirmação da oposição de que o governo pode dar um reajuste maior no ano que vem. Ele tem defendido critérios técnicos para o reajuste do mínimo, que, no ano que vem, deverá passar dos atuais R$ 510 para R$ 538,15, podendo ser arrendondado para R$ 540.

Paulo Bernardo participou do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços, quando foi questionado sobre a insistência do PSDB em elevar o mínimo para R$ 600. O argumento da oposição é que o governo não tem usado toda a verba destinada para investimento a cada ano e que, por isso, os recursos deveriam ser usados na concessão de um salário mínimo maior.

“Eu acho que, usando uma expressão de que os tucanos gostam muito, é um trololó [conversa inútil]. É normal que os parlamentares se posicionem defendendo aumento maior ou menor para o salário mínimo, mas daí a relacionar isso com obras que vêm sendo tocadas, é só discurso ”, afirmou.

Paulo Bernardo voltou a reafirmar que o atual critério de reajuste do salário mínimo foi negociado com vários grupos, incluindo as centrais sindicais, mas que nada impede mudanças no mecanismo de reajuste no próximo governo.

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