Brasil

Ministro defende "segurar" reajustes de servidores

Vieira Lima afirma que as propostas não devem ser analisadas agora para que medidas econômicas sejam priorizadas


	Geddel Vieira Lima: "o país precisa sinalizar claramente o compromisso com o combate ao déficit público, com a austeridade fiscal", disse o ministro
 (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Geddel Vieira Lima: "o país precisa sinalizar claramente o compromisso com o combate ao déficit público, com a austeridade fiscal", disse o ministro (Roosewelt Pinheiro/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 21h18.

O ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Geddel Vieira Lima, defendeu hoje (22) que os reajustes salariais de servidores públicos deixem de ser analisados neste momento pelo Congresso Nacional para que sejam priorizadas medidas econômicas.

Após participar de almoço com o presidente interino Michel Temer e lideres partidários na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), Geddel afirmou que o país “precisa aprovar suas reformas estruturantes”.

“O que passou, passou. Eu acho que agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajustes. O país precisa sinalizar claramente o compromisso com o combate ao déficit público, com a austeridade fiscal. É esse o sentimento do governo nessa hora”, avaliou o ministro, referindo-se também às propostas de algumas categorias que já foram aprovadas.

Quanto ao reajuste dos vencimentos de ministros do Supremo Tribunal Federal, Geddel Vieira Lima disse que o assunto está sendo discutido no Senado.

“Vamos ver o trâmite no Senado. Até agora, como cabe ao presidente do Senado, Renan Calheiros, dentro do que estabelece o regimento, ver como vamos tratar essa questão do teto [do funcionalismo] especificamente”, afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaeconomia-brasileiraReajustes salariaisServidores públicos

Mais de Brasil

Rio usa drone para monitorar Réveillon, identificar foragidos e flagrar crimes na cidade

Queda no desemprego em 2024 é consistente, diz coordenadora do IBGE

Processo de extradição de Oswaldo Eustáquio avança na Espanha

Rodovias concedidas em São Paulo devem receber 3,8 milhões de veículos