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Ministra elogia desfecho do Caso Amarildo

Para Maria do Rosário, ao investigar policiais, o Estado sinaliza com a possibilidade de que agentes públicos não fiquem "à margem de serem responsabilizados"

Maria do Rosário: ministra informou ainda que a Secretaria está acompanhando o caso e que testemunhas já foram deslocadas do Rio (Elza Fiúza/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 16h09.

Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, disse nesta quarta-feira, 02, que o indiciamento de dez policiais militares pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, morador da favela da Rocinha no Rio de Janeiro, indica um "amadurecimento das instituições".

Para a ministra, ao investigar policiais, o Estado sinaliza com a possibilidade de que agentes públicos, em caso de violação de direitos humanos, não fiquem "à margem de serem responsabilizados".

Segundo a ministra, o resultado do inquérito não surpreende e o caso é um alerta para o Estado.

"Esse caso já é emblemático. Nós temos, lamentavelmente, grupos de extermínio em vários lugares no Brasil com uma associação entre o crime e agentes de polícia", comentou a ministra.

Maria do Rosário informou ainda que a Secretaria está acompanhando o caso e que testemunhas já foram deslocadas do Rio e vivem hoje sob tutela do Programa Nacional de Proteção a Testemunhas.

Caso as investigações confirmem a responsabilidade dos policiais, a ministra disse que o episódio demonstrará a necessidade de reforma das polícias.

"Isso somente estará reforçando a ideia de que nós estamos precisando de uma reforma das polícias e que ela assegure que as polícias trabalhem mais voltadas aos cidadãos", defendeu.

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Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, disse nesta quarta-feira, 02, que o indiciamento de dez policiais militares pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, morador da favela da Rocinha no Rio de Janeiro, indica um "amadurecimento das instituições".

Para a ministra, ao investigar policiais, o Estado sinaliza com a possibilidade de que agentes públicos, em caso de violação de direitos humanos, não fiquem "à margem de serem responsabilizados".

Segundo a ministra, o resultado do inquérito não surpreende e o caso é um alerta para o Estado.

"Esse caso já é emblemático. Nós temos, lamentavelmente, grupos de extermínio em vários lugares no Brasil com uma associação entre o crime e agentes de polícia", comentou a ministra.

Maria do Rosário informou ainda que a Secretaria está acompanhando o caso e que testemunhas já foram deslocadas do Rio e vivem hoje sob tutela do Programa Nacional de Proteção a Testemunhas.

Caso as investigações confirmem a responsabilidade dos policiais, a ministra disse que o episódio demonstrará a necessidade de reforma das polícias.

"Isso somente estará reforçando a ideia de que nós estamos precisando de uma reforma das polícias e que ela assegure que as polícias trabalhem mais voltadas aos cidadãos", defendeu.

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