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Ministério da Agricultura precisa retomar poder, diz SRB

Presidente da instituição precisa retomar sua representatividade no governo federal

Ministério vem perdendo recursos: "Temos retidos R$ 4 milhões no Plano Safra 2011-2012 e os R$ 131 milhões previstos no Plano Safra 2012-2013", esclareceu (Wilson Dias/Abr)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2013 às 16h50.

São Paulo - O presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Cesário Ramalho, afirmou que o Ministério da Agricultura precisa retomar sua representatividade no governo federal para que o agronegócio cresça mais e solucione rapidamente seus entraves. "O Ministério da Agricultura está completamente desestruturado. Tem perdido importância política, autonomia e tem sido assaltado pelas 'personalidades' que lá trabalham. O Ministério precisa ganhar poder outra vez", declarou.

Ele disse que não há nada contra o atual ministro da Agricultura, Antonio Andrade, mas ressaltou que a pasta "perdeu interlocução no Palácio do Planalto e na Casa Civil". Ramalho também citou que o Ministério "perdeu" dois dos principais nomes técnicos do agronegócio: Célio Porto (secretário de Relações Internacionais) e Ênio Marques (secretário de Defesa Agropecuária). "Eles foram trocados por pessoas não qualificadas. Precisamos da revitalização, do renascimento do Ministério. Não precisamos deixar que um ministro seja colocado no posto somente por questões políticas", falou.

Ele ainda informou que além das pessoas, o Ministério vem perdendo recursos. "Temos retidos R$ 4 milhões no Plano Safra 2011-2012 e os R$ 131 milhões previstos no Plano Safra 2012-2013", esclareceu.

Os "nós" da Agenda Legislativa

Ramalho participou do painel "O nó da agenda legislativa" do Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais. O presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Odacir Klein, avaliou que um nó que precisa ser desatado é o do preconceito do parlamentar para o setor.

O senador Waldemir Moka (PMDB/MS) lembrou da atuação da Frente Parlamentar da Agricultura, que é um caminho para que as questões do setor sejam encaminhados nas áreas do governo federal. Ele convocou, ainda, os participantes do setor a irem mais à Brasília. "Os nós serão mais facilmente desatados com a presença dos senhores. Não mandem representantes. Eu garanto que uma exposição é capaz de convencer melhor", declarou.

Já o ex-secretário de Agricultura de São Paulo e presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), João de Almeida Sampaio Filho, declarou que falta integração da cadeia e o alinhamento dos assuntos do setor com a política. "A política é feita de forma vertical e nosso assunto é horizontal. O governo tem um projeto de poder, não de planejamento", disse, também convocando os executivos do setor a irem negociar pessoalmente com o governo.

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Ele disse que não há nada contra o atual ministro da Agricultura, Antonio Andrade, mas ressaltou que a pasta "perdeu interlocução no Palácio do Planalto e na Casa Civil". Ramalho também citou que o Ministério "perdeu" dois dos principais nomes técnicos do agronegócio: Célio Porto (secretário de Relações Internacionais) e Ênio Marques (secretário de Defesa Agropecuária). "Eles foram trocados por pessoas não qualificadas. Precisamos da revitalização, do renascimento do Ministério. Não precisamos deixar que um ministro seja colocado no posto somente por questões políticas", falou.

Ele ainda informou que além das pessoas, o Ministério vem perdendo recursos. "Temos retidos R$ 4 milhões no Plano Safra 2011-2012 e os R$ 131 milhões previstos no Plano Safra 2012-2013", esclareceu.

Os "nós" da Agenda Legislativa

Ramalho participou do painel "O nó da agenda legislativa" do Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais. O presidente da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Odacir Klein, avaliou que um nó que precisa ser desatado é o do preconceito do parlamentar para o setor.

O senador Waldemir Moka (PMDB/MS) lembrou da atuação da Frente Parlamentar da Agricultura, que é um caminho para que as questões do setor sejam encaminhados nas áreas do governo federal. Ele convocou, ainda, os participantes do setor a irem mais à Brasília. "Os nós serão mais facilmente desatados com a presença dos senhores. Não mandem representantes. Eu garanto que uma exposição é capaz de convencer melhor", declarou.

Já o ex-secretário de Agricultura de São Paulo e presidente do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), João de Almeida Sampaio Filho, declarou que falta integração da cadeia e o alinhamento dos assuntos do setor com a política. "A política é feita de forma vertical e nosso assunto é horizontal. O governo tem um projeto de poder, não de planejamento", disse, também convocando os executivos do setor a irem negociar pessoalmente com o governo.

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