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Ministério afasta risco de oferta de gás por uso de térmicas

Maior uso de termelétricas não traz risco para o abastecimento de gás natural no Brasil


	Terminal de regaseificação GNL: além da produção nacional e da importação de gás natural da Bolívia, o Brasil tem condição de importar 41 milhões de metros cúbicos diários de GNL por meio de navios
 (Marcos Morteira)

Terminal de regaseificação GNL: além da produção nacional e da importação de gás natural da Bolívia, o Brasil tem condição de importar 41 milhões de metros cúbicos diários de GNL por meio de navios (Marcos Morteira)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h15.

Brasília - O maior uso de usinas termelétricas não traz risco para o abastecimento de gás natural no Brasil, avaliou nesta quarta-feira a diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Christine de Santana Araújo.

"Não há risco de desabastecimento", disse ela em breve entrevista durante seminário da Frente Parlamentar Mista Pró-Gás Natural, no Congresso Nacional.

Segundo Araújo, o mercado está plenamente abastecido. Além da produção nacional e da importação de gás natural da Bolívia, o Brasil tem condição de importar 41 milhões de metros cúbicos diários de Gás Natural Liquefeito (GNL) por meio de navios.

Na média do ano passado, essa importação ficou na casa dos 18 milhões de metros cúbicos por dia.

No início do mês, termelétricas a óleo diesel e combustível assinaram aditivo de contrato com a Petrobras Distribuidora que garante o abastecimento por 12 meses, num sinal de que essas usinas mais caras poderão ficar acionadas ao longo de todo o ano.

As termelétricas têm gerado energia fortemente na base do sistema elétrico brasileiro desde outubro de 2012, diante do nível baixo dos reservatórios das hidrelétricas.

As térmicas a gás natural praticamente não pararam de gerar energia desde 2012, enquanto que as mais caras --a óleo diesel e combustível-- tiveram alguma redução de despacho em alguns momentos.

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