Fernando Azevedo e Silva: ministro da defesa (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Reuters
Publicado em 20 de setembro de 2019 às 12h48.
Última atualização em 20 de setembro de 2019 às 13h00.
Rio de Janeiro - As Forças Armadas devem permanecer na Amazônia no combate aos focos de incêndio que colocaram o Brasil no centro de críticas de líderes globais, disse nesta sexta-feira o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.
Segundo ele, o mês de setembro vem se mostrando tão seco quanto foi agosto, daí a necessidade de manter os militares na região amazônica.
"O mês de setembro está sendo visualizado como um mês tão seco ou igual a agosto" , disse ele a jornalistas no Rio de Janeiro. "Talvez a permanência das Forças Armadas (na Amazônia) seja conveniente... a princípio as Forças Armadas devem permanecer."
O Ministro da Defesa afirmou que terá em breve uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro para tratar do tema, de recursos para operação na Amazônia e descontingenciamento de verbas.
Fernando e Silva disse que esse ano "provavelmente" deve ter um descontigenciamento, o que seria um "alento", e existe também a possibilidade de melhorar o orçamento da pasta em 2020.
No mês passado, os focos de incêndio na Amazônia chamaram a atenção do mundo, ganhando as manchetes internacionais e chegaram a colocar em rota de colisão autoridades do governo com líderes globais, como Bolsonaro e o presidente francês, Emmanuel Macron.