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Milícias começaram com "boa intenção" e se desvirtuaram, diz ministro

Para Fernando Azevedo e Silva, da pasta da Defesa, os grupos surgiram com a intenção de ajudar comunidades, mas tornaram-se "bandos armados"

Fernando Azevedo e Silva: ministro da defesa participou de comissão na Câmara dos Deputados (Vinicius Loures/Agência Câmara)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de abril de 2019 às 16h19.

Brasília - O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse nesta quarta-feira, 9, que as milícias do Rio de Janeiro surgiram com uma "boa intenção de ajudar as comunidades", mas que se desvirtuaram.

Ele participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores na Câmara dos Deputados . Azevedo e Silva fala sobre os planos de sua pasta para 2019.

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A afirmação do ministro foi feita em resposta ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Segundo Azevedo e Silva, que fez toda a sua carreira militar no Rio de Janeiro, após o início em prol de interesses da comunidade, as milícias se desvirtuaram e "agora são bandos armados."

O ministro afirmou que, durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, os militares mapearam a atuação das milícias. "Foi mapeado e entregue às forças de segurança do Rio de Janeiro", disse. Para Silva, um dos legados da intervenção é, justamente, as informações de inteligência deixadas pelos militares. "Talvez estejam desvendando algumas coisas porque estrutura de inteligência foi remontada", afirmou.

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