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Milhares protestam em Buenos Aires contra governo Macri

Milhares de argentinos foram às ruas da capital para protestar contra as políticas do presidente Mauricio Macri

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, fala durante sessão do Congresso em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 17h58.

Buenos Aires - Milhares de argentinos foram às ruas da capital nesta sexta-feira para protestar contra as políticas do presidente Mauricio Macri , dando uma amostra da rejeição que ele enfrenta por conta das reformas econômicas que vêm afetando os mais pobres.

Os manifestantes, agitando bandeiras e entoando slogans anti-governo, exigiam o fim do corte de empregos no setor público e da queda brusca do poder aquisitivo em uma passeata convocada pelos maiores sindicatos do país.

"Estamos perdendo poder de compra de maneira significativa", disse Pablo Micheli, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Argentina , à Reuters.

"Estamos torcendo para que o governo venha se sentar à mesa para conversar. Senão, podemos convocar uma greve geral para o final de maio ou a primeira metade de junho."

Ao desvalorizar profundamente o peso, afrouxar o controle de preços e acabar com os subsídios a prestadoras de serviço público desde que assumiu em dezembro, Macri fez a inflação subir, deixando aqueles que se encontram no final da pirâmide econômica com dificuldade para pagar as contas de alimentação e gás.

Ao mesmo tempo, os esforços do líder pró-empresariado para reduzir a folha de pagamento do governo resultaram na eliminação de milhares de empregos públicos. A oposição estima que até 150 mil pessoas podem ficar desempregadas neste ano.

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"Estamos perdendo poder de compra de maneira significativa", disse Pablo Micheli, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Argentina , à Reuters.

"Estamos torcendo para que o governo venha se sentar à mesa para conversar. Senão, podemos convocar uma greve geral para o final de maio ou a primeira metade de junho."

Ao desvalorizar profundamente o peso, afrouxar o controle de preços e acabar com os subsídios a prestadoras de serviço público desde que assumiu em dezembro, Macri fez a inflação subir, deixando aqueles que se encontram no final da pirâmide econômica com dificuldade para pagar as contas de alimentação e gás.

Ao mesmo tempo, os esforços do líder pró-empresariado para reduzir a folha de pagamento do governo resultaram na eliminação de milhares de empregos públicos. A oposição estima que até 150 mil pessoas podem ficar desempregadas neste ano.

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