Brasil

Milhares protestam contra morte de Marielle em SP e no Rio

Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes foram mortos a tiros na noite desta quarta, 14, na região central da cidade

Marielle Franco: o velório já tinha atraído uma multidão de manifestantes (Ricardo Moraes/Reuters)

Marielle Franco: o velório já tinha atraído uma multidão de manifestantes (Ricardo Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2018 às 19h04.

Última atualização em 15 de março de 2018 às 19h57.

Rio de Janeiro, São Paulo - Milhares de pessoas estão na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, que foi fechada no sentido Consolação por volta das 17h30 em razão da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), de 38 anos, e do motorista Anderson Pedro Gomes, de 39, na noite desta quarta-feira, 14. O grupo se concentra em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), desde em torno das 16 horas, para protestar contra os assassinatos. “Marielle, presente!”, gritam os manifestantes.

Organizadores estimam que entre 3 e 5 mil pessoas participem do protesto na capital paulista. O ato assumiu um tom de defesa do feminismo e das minorias. Entre os presentes, há muitas placas também contra a violência policial e militantes do PSOL, com bandeiras que representam o feminismo, coletivos feministas, integrantes do sindicato dos professores do Estado, a Apeoesp, entre outros apoiadores. Policiais militares acompanham o ato a distância.

“Este ato é para mostrar que não vamos desistir da luta de Marielle. Não vão calar a nossa voz. A luta da Marielle se faz presente”, disse um dos manifestantes, no microfone.

Movimentos sociais e grupos ligados ao PSOL promovem nesta quinta-feira uma série de manifestações após morte de Marielle e Anderson.

Rio

No Rio de Janeiro milhares de manifestantes se concentraram diante do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no fim da tarde desta quinta-feira, 15.

Na convocação para o ato “Marcha contra o genocídio negro! SOMOS Marielle Franco!”, nas redes sociais, os manifestantes foram chamados a se reunir em frente à Alerj a partir das 17h.

O protesto seguiria depois pela Avenida Rio Branco até a praça da Cinelândia, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde Marielle dava expediente como vereadora.

Mais cedo, o velório de Marielle e do motorista Anderson no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal, já tinha atraído uma multidão de manifestantes ao centro do Rio.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosLGBTMarielle FrancoMulheresNegrosPolíticosProtestosRio de Janeiro

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP