Michel Temer afirma que plebiscito não acontecerá em 2013
Vice-presidente admitiu que, ao contrário do que foi proposto pela presidente Dilma, reforma política não poderá ser feita antes de outubro
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 14h35.
Brasília - O vice-presidente Michel Temer admitiu nesta quinta-feira que o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff, para uma reforma política, não poderá ser realizado antes de outubro, como pretendia o governo.
Dilma pediu na terça-feira passada que o Congresso convocasse um plebiscito para uma reforma política, que está pendente nas câmaras há 15 anos, com a intenção de dar resposta a uma das reivindicações das manifestações que tomaram as ruas do país em junho.
A governante pretendia que a reforma fosse aprovada antes do mês de outubro, que marca o prazo legal para que esteja em vigor nas eleições presidenciais e legislativas de 2014, mas tanto o Congresso como o Poder Judiciário advertiram que o tempo é pouco para uma consulta dessa natureza.
Temer se reuniu hoje com parlamentares da base governista na Câmara dos Deputados e, após analisar o assunto, declarou à imprensa que "não há condições de fazer o plebiscito antes de outubro", por isso a consulta deverá ficar para uma data posterior.
Assim, só poderia entrar em vigor para as eleições de 2016 e, no âmbito nacional, nas de 2014, disse o vice-presidente.
Temer explicou que, de acordo com as consultas feitas até agora, "a maioria dos parlamentares sugere que o plebiscito seja feito junto com as eleições de 2014", pois implicaria menos despesas e permitiria que a população fosse bem informada sobre o assunto.
A decisão final, no entanto, ficará nas mãos da Câmara dos Deputados, que na terça-feira da próxima semana instalará um grupo especial para discutir a proposta de Dilma.
Esse grupo de trabalho será integrado por oito deputados, que terão um prazo de até 90 dias para apresentar suas conclusões e sugerir a data em que seria realizado o plebiscito, se for o que o plenário do Congresso decide que seja convocado.
Dilma apresentou a solicitação formal para a realização do plebiscito nesta terça-feira e em sua mensagem ao Congresso afirmou que a reforma política é uma das reivindicações dos "milhões de brasileiros que saíram às ruas" nas últimas semanas.
A mandatária sugeriu que o plebiscito, cujas perguntas também devem ser definidas pelas câmaras, aborde cinco grandes pontos: financiamento dos partidos e suas campanhas, o sistema eleitoral, as suplência de parlamentares, as coligações partidárias e o voto secreto no Parlamento.
Brasília - O vice-presidente Michel Temer admitiu nesta quinta-feira que o plebiscito proposto pela presidente Dilma Rousseff, para uma reforma política, não poderá ser realizado antes de outubro, como pretendia o governo.
Dilma pediu na terça-feira passada que o Congresso convocasse um plebiscito para uma reforma política, que está pendente nas câmaras há 15 anos, com a intenção de dar resposta a uma das reivindicações das manifestações que tomaram as ruas do país em junho.
A governante pretendia que a reforma fosse aprovada antes do mês de outubro, que marca o prazo legal para que esteja em vigor nas eleições presidenciais e legislativas de 2014, mas tanto o Congresso como o Poder Judiciário advertiram que o tempo é pouco para uma consulta dessa natureza.
Temer se reuniu hoje com parlamentares da base governista na Câmara dos Deputados e, após analisar o assunto, declarou à imprensa que "não há condições de fazer o plebiscito antes de outubro", por isso a consulta deverá ficar para uma data posterior.
Assim, só poderia entrar em vigor para as eleições de 2016 e, no âmbito nacional, nas de 2014, disse o vice-presidente.
Temer explicou que, de acordo com as consultas feitas até agora, "a maioria dos parlamentares sugere que o plebiscito seja feito junto com as eleições de 2014", pois implicaria menos despesas e permitiria que a população fosse bem informada sobre o assunto.
A decisão final, no entanto, ficará nas mãos da Câmara dos Deputados, que na terça-feira da próxima semana instalará um grupo especial para discutir a proposta de Dilma.
Esse grupo de trabalho será integrado por oito deputados, que terão um prazo de até 90 dias para apresentar suas conclusões e sugerir a data em que seria realizado o plebiscito, se for o que o plenário do Congresso decide que seja convocado.
Dilma apresentou a solicitação formal para a realização do plebiscito nesta terça-feira e em sua mensagem ao Congresso afirmou que a reforma política é uma das reivindicações dos "milhões de brasileiros que saíram às ruas" nas últimas semanas.
A mandatária sugeriu que o plebiscito, cujas perguntas também devem ser definidas pelas câmaras, aborde cinco grandes pontos: financiamento dos partidos e suas campanhas, o sistema eleitoral, as suplência de parlamentares, as coligações partidárias e o voto secreto no Parlamento.