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Meu caso é insignificante perante o da Petrobras, diz Vargas

André Vargas, um dos líderes do PT paranaense, deixou o partido em meio às acusações de envolvimento com Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato

André Vargas: "Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil" (José Cruz/ Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 16h02.

Brasília - O deputado cassado André Vargas (sem partido-PR), que perdeu o mandato após votação em plenário da Câmara em razão de ligações com o doleiro Alberto Youssef, afirmou na noite dessa quarta-feira, 11, que seu caso é "insignificante" diante dos "crimes da Petrobras ".

"Me sinto injustiçado, pois, além de não ter tido meu direito defesa, fui cassado em função de voo que até o momento nem inquérito no Supremo virou", afirmou.

Vargas, um dos líderes do PT paranaense, deixou o partido em meio às acusações de envolvimento com Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato.

A representação que culminou com o pedido de cassação foi originada a partir da denúncia de que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família.

O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Julio Delgado (PSB-MG), defendeu que o ex-petista trabalhou em favor dos interesses da rede articulada por Youssef.

"Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil", concluiu o agora ex-parlamentar, ressaltando que seu nome não foi citado nos vazamentos referentes à operação da Polícia Federal (PF).

"Estou triste, muito triste, mas tenho certeza que este critério severo servirá para julgar aqueles casos que virão à tona o ano que vem", complementou.

Vargas perdeu o mandato por 359 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do petista José Airton (PT-CE). Vai assumir sua vaga na Câmara Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR).

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"Me sinto injustiçado, pois, além de não ter tido meu direito defesa, fui cassado em função de voo que até o momento nem inquérito no Supremo virou", afirmou.

Vargas, um dos líderes do PT paranaense, deixou o partido em meio às acusações de envolvimento com Youssef, principal alvo da Operação Lava Jato.

A representação que culminou com o pedido de cassação foi originada a partir da denúncia de que Vargas usou um jatinho pago pelo doleiro para uma viagem com a família.

O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Julio Delgado (PSB-MG), defendeu que o ex-petista trabalhou em favor dos interesses da rede articulada por Youssef.

"Ceifaram 25 anos de vida pública com resultados positivos, visíveis no Paraná e no Brasil", concluiu o agora ex-parlamentar, ressaltando que seu nome não foi citado nos vazamentos referentes à operação da Polícia Federal (PF).

"Estou triste, muito triste, mas tenho certeza que este critério severo servirá para julgar aqueles casos que virão à tona o ano que vem", complementou.

Vargas perdeu o mandato por 359 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do petista José Airton (PT-CE). Vai assumir sua vaga na Câmara Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR).

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