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Metroviários de São Paulo decidem hoje se entram em greve

Os metroviários reivindicam PLR igual para todos os funcionários, redução da jornada de trabalho e igualdade nos salários

Linha verde do metrô de São Paulo: o Metrô diz ainda que não se nega a negociar e que se orgulha de ser uma das empresas que têm a melhor média salarial do estado (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 15h46.

São Paulo – Os metroviários decidem no início da noite de hoje (3) se farão greve a partir de amanhã. O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e em Empresas Operadoras de Veículos Leves sobre Trilhos no Estado de São Paulo (Metroviários-SP) anunciou que apresentará em assembleia a proposta da Justiça do Trabalho de suspensão do movimento por 20 dias para negociação com o Metrô.

Além disso, a Justiça sugeriu a formação de uma comissão para discutir e viabilizar as questões relativas a Participação de Lucros e Resultados (PLRs), valores, prazos e forma de pagamento e estabelecimento de jornadas de trabalho. Os metroviários reivindicam PLR igual para todos os funcionários, redução da jornada de trabalho e igualdade nos salários. A ata da audiência foi divulgada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

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Em audiência na segunda-feira com representantes do Metrô e do sindicato, a Justiça definiu que, se os metroviários entrarem em greve, serão obrigados a garantir o funcionamento integral das operações entre 6h e 9h e entre 16h e 19h, considerados horários de pico. No restante do dia, o funcionamento deverá ser de 90%. Em caso de descumprimento, está prevista multa de R$ 100 mil por dia.

Segundo informações do Metrô, a companhia está empenhada em evitar a paralisação, que considera inútil para a categoria e cruel para a população de São Paulo. “Tanto no âmbito judicial como no operacional, o foco da companhia é proteger o direito dos usuários”, diz o Metrô em nota. De acordo com o Metrô, caso ocorra a greve, 4 milhões de passageiros serão prejudicados, com reflexo negativo também para o trânsito da cidade.

O Metrô diz ainda que não se nega a negociar e que se orgulha de ser uma das empresas que têm a melhor média salarial do estado (R$ 4.060,00) e uma lista de benefícios para os empregados, além de PLR. A última greve no sistema de metrô paulistano ocorreu em maio.

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