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Metrô entre São Gonçalo e Niterói fica no papel

Em 2013, Dilma anunciou a liberação de R$ 3,5 bilhões, mas a verba não chegou ao Estado


	Niterói: mais de 120 mil pessoas se deslocam entre São Gonçalo e Niterói para estudar e trabalhar
 (DiMonteiro/Wikimedia Commons)

Niterói: mais de 120 mil pessoas se deslocam entre São Gonçalo e Niterói para estudar e trabalhar (DiMonteiro/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 13h08.

Rio de Janeiro - Em setembro de 2013, a presidente Dilma Rousseff anunciou em grande estilo a liberação de R$ 3,5 bilhões para a tão esperada linha 3 do metrô, para ligar as cidades de São Gonçalo e Niterói.

As obras teriam início no ano seguinte e se previa que a primeira etapa das obras estivesse concluída em 2015.

A realidade é bem diferente: os recursos federais não vieram e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) determinou que o Estado faça estudos para construir apenas uma linha expressa de ônibus, os chamados BRTs, executados pelo prefeito Eduardo Paes na capital.

"O BRT pode ficar pronto em um ano e meio e custa um terço do preço. É claro que eu gostaria de fazer o metrô, mas neste momento não será possível. Estamos estudando uma alternativa", diz Pezão.

A preocupação em melhorar o sistema de transporte entre os municípios se justifica: mais de 120 mil pessoas se deslocam entre São Gonçalo e Niterói para estudar e trabalhar, aponta o estudo do IBGE.

No eixo Rio-São Paulo, é o segundo maior fluxo de deslocamento. Quase 110 mil pessoas vão de São Gonçalo trabalhar ou estudar em Niterói.

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