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Metalúrgicos demitidos no RJ buscam solução na Petrobras

Grupo de metalúrgicos do estaleiro Eisa Petro Um em Niterói, juntamente com dirigentes sindicais, reuniram-se na sede da Petrobras para discutir soluções

Trabalhadores fazem manifestação em frente à sede da Petrobras (Tânia Rego/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 22h18.

Um grupo de metalúrgicos do estaleiro Eisa Petro Um (antigo Mauá), na Ponta da Areia, em Niterói, de um total de 1000 trabalhadores demitidos na quinta-feira passada (2), juntamente com dirigentes sindicais da categoria em Niterói e Itaboraí, reuniram-se hoje (10), na sede da Petrobras , no centro do Rio, com representantes da empresa para discutir soluções para a situação dos trabalhadores.

Enquanto ocorria a reunião cerca de três mil metalúrgicos, entre demitidos e ativos do estaleiro, se concentravam em frente à sede da estatal, principal cliente do estaleiro.

Para a  próxima segunda-feira (13) ficou  agendado um encontro entre o departamento jurídico do sindicato e o da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras.

Na próxima sexta-feira (17) ocorrerá a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho de Niterói em que será decidido o que acontecerá com os R$ 15 milhões da Transpetro retidos pela Justiça trabalhista na segunda-feira (6), para garantir o pagamento das indenizações dos demitidos.

A Transpetro afirmou, em nota, que está “rigorosamente em dia com todas as suas obrigações contratuais com o Estaleiro Eisa Petro-Um, de forma que todo o cronograma de pagamentos da Transpetro ao estaleiro está sendo cumprido”.

O presidente do sindicato, Edson Rocha, disse que a reunião foi positiva e as conversas estão avançando. “Durante a próxima semana vamos continuar conversando e tomar as decisões necessárias. Mas, por enquanto, os metalúrgicos continuam sem trabalhar.”

O diretor do sindicato, Jorge Luiz, reclamou de arbitrariedades que os metalúrgicos teriam sofrido nosúltimos dois anos. Segundo ele, benefícios como os planos de saúde e odontológico, auxílio funeral e comunicação de acidente de trabalho (CAT) foram algumas das perdas dos trabalhadores.

“O sindicato vem denunciando e questionando os órgãos competentes para coibir essas arbitrariedades. Apesar disso, estamos tendo um diálogo democrático até hoje. Estamos com algumas ações na 3ª Vara do Trabalho de Niterói, em que o desembargador Ramon Patrick pediu paciência para que isso se resolva da melhor maneira possível", disse o sindicalista.

Jorge Luiz disse ainda que o corpo jurídico do sindicato entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão acompanhe de perto o caso, não deixando que a decisão sobre o emprego de milhares de trabalhadores fique somente com a Justiça do Trabalho.

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Um grupo de metalúrgicos do estaleiro Eisa Petro Um (antigo Mauá), na Ponta da Areia, em Niterói, de um total de 1000 trabalhadores demitidos na quinta-feira passada (2), juntamente com dirigentes sindicais da categoria em Niterói e Itaboraí, reuniram-se hoje (10), na sede da Petrobras , no centro do Rio, com representantes da empresa para discutir soluções para a situação dos trabalhadores.

Enquanto ocorria a reunião cerca de três mil metalúrgicos, entre demitidos e ativos do estaleiro, se concentravam em frente à sede da estatal, principal cliente do estaleiro.

Para a  próxima segunda-feira (13) ficou  agendado um encontro entre o departamento jurídico do sindicato e o da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras.

Na próxima sexta-feira (17) ocorrerá a audiência de conciliação na Justiça do Trabalho de Niterói em que será decidido o que acontecerá com os R$ 15 milhões da Transpetro retidos pela Justiça trabalhista na segunda-feira (6), para garantir o pagamento das indenizações dos demitidos.

A Transpetro afirmou, em nota, que está “rigorosamente em dia com todas as suas obrigações contratuais com o Estaleiro Eisa Petro-Um, de forma que todo o cronograma de pagamentos da Transpetro ao estaleiro está sendo cumprido”.

O presidente do sindicato, Edson Rocha, disse que a reunião foi positiva e as conversas estão avançando. “Durante a próxima semana vamos continuar conversando e tomar as decisões necessárias. Mas, por enquanto, os metalúrgicos continuam sem trabalhar.”

O diretor do sindicato, Jorge Luiz, reclamou de arbitrariedades que os metalúrgicos teriam sofrido nosúltimos dois anos. Segundo ele, benefícios como os planos de saúde e odontológico, auxílio funeral e comunicação de acidente de trabalho (CAT) foram algumas das perdas dos trabalhadores.

“O sindicato vem denunciando e questionando os órgãos competentes para coibir essas arbitrariedades. Apesar disso, estamos tendo um diálogo democrático até hoje. Estamos com algumas ações na 3ª Vara do Trabalho de Niterói, em que o desembargador Ramon Patrick pediu paciência para que isso se resolva da melhor maneira possível", disse o sindicalista.

Jorge Luiz disse ainda que o corpo jurídico do sindicato entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão acompanhe de perto o caso, não deixando que a decisão sobre o emprego de milhares de trabalhadores fique somente com a Justiça do Trabalho.

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