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Meta brasileira de redução das emissões deve sair em breve

A quatro meses da Conferência do Clima da ONU, em Paris, o Brasil planeja sua nova meta de redução de emissões de poluentes


	A quatro meses da Conferência do Clima da ONU, em Paris, o Brasil planeja sua nova meta de redução de emissões de poluentes
 (Martin Fisch/Creative Commons/Flickr)

A quatro meses da Conferência do Clima da ONU, em Paris, o Brasil planeja sua nova meta de redução de emissões de poluentes (Martin Fisch/Creative Commons/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 09h20.

São Paulo - A quatro meses da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Paris - que deve estabelecer um novo acordo de redução das emissões válido para todos os países -, o Brasil diz que deve apresentar "em breve" sua contribuição para o acordo de Paris.

A estimativa não muito precisa foi feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na semana passada. Em evento na Fiesp em São Paulo, ela disse que a meta está sendo consolidada após ela ter feito "interlocuções com vários setores" da sociedade.

O prazo final estabelecido pela Convenção do Clima da ONU para o recebimento das chamadas INDCs (Contribuição Nacionalmente Determinada Pretendida, na sigla em inglês) é 1.º de outubro.

Mas é possível que o anúncio seja feito antes disso, provavelmente logo depois da visita da premiê Angela Merkel ao Brasil, que ocorre em 19 e 20 deste mês. A própria Izabella admitiu essa possibilidade. "Em breve, provavelmente depois da Merkel", disse ao jornal "O Estado de S. Palo".

Por enquanto, as únicas pistas do que deve ter na meta brasileira foram as intenções apresentadas por Dilma em visita a Obama. Ela afirmou que o País se compromete a zerar o desmatamento ilegal e a recuperar 12 milhões de hectares de cobertura vegetal prometidas.

Ambas as promessas foram feitas para 2030. Historicamente, o desmatamento foi o principal emissor de gases de efeito estufa no Brasil. Com a queda da perda da Amazônia nos últimos anos, os setores de energia e agricultura têm assumido a liderança. 

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