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Mercosul deve "coibir" novos casos de espionagem, diz Dilma

"Saúdo a decisão de rechaço do Mercosul para questões sobre ferimento de soberania", emendou a presidente


	De acordo com a presidente, é preciso "coibir" novos casos como esse [espionagem realizada pelo governo norte-americano com relação aos estados da região]
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

De acordo com a presidente, é preciso "coibir" novos casos como esse [espionagem realizada pelo governo norte-americano com relação aos estados da região] (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 16h17.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu que os países do Mercosul adotem medidas em resposta aos casos de espionagem realizada pelo governo norte-americano com relação aos estados da região. De acordo com a presidente, é preciso "coibir" novos casos como esse.

"Somos atingidos pelas denúncias de que (nossa) comunicação eletrônica está sendo espionada. A espionagem atinge nossa soberania e direitos inalienáveis da nossa população. Defendemos a preservação de nossa soberania e privacidade de nossos cidadãos e empresas. Devemos também adotar medidas pertinentes para coibir a repetição dessas situações", afirmou a presidente há pouco.

"Saúdo a decisão de rechaço do Mercosul para questões sobre ferimento de soberania", emendou.

Social

A presidente Dilma defendeu ainda o papel do bloco comercial para o desenvolvimento social da região. "Nos últimos dez anos, o Mercosul teve avanços significativos nas áreas social e de cidadania. Precisamos ainda, com urgência, estabelecer mecanismos viáveis de financiamento das politicas sociais regionais", afirmou. "O Mercosul é o melhor caminho para desenvolvimento de nossos países, tanto nos momentos de expansão como de crise. Mercosul é o melhor caminho", reforçou.

Dilma afirmou ainda que o parlamento do Mercosul deve ser fortalecido. "Espero que os legislativos nacionais permitam logo a eleição direta para o parlamento do bloco", disse. Dilma está em Montevidéu, no Uruguai, onde participa da Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados.

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