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Mercadante defende recriação de pastas do Planejamento e da Indústria

Ele questionou a viabilidade de o próximo governo não desmembrar o que se tornou o super Ministério da Economia durante o governo Bolsonaro

Aloizio Mercadante: ex-ministro defende recriação de pastas do Planejamento e da Indústria (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

Aloizio Mercadante: ex-ministro defende recriação de pastas do Planejamento e da Indústria (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 19h47.

O ex-ministro Aloizio Mercadante fez uma defesa nesta quinta-feira, 1º de dezembro, da recriação das pastas do Planejamento e Orçamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Apesar de ressalvar que a decisão final sobre a reestruturação da Esplanada dos Ministérios caberá ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Mercadante questionou a viabilidade de o próximo governo não desmembrar o que se tornou o super Ministério da Economia durante o governo Bolsonaro.

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"Aí você cria um único ministério que não tem política industrial, que não tem política de planejamento, que não tem política orçamentária e tem um ministro da fazenda sufocado com todas essas demandas", afirmou Mercadante.

Destacando que a pasta de Planejamento e Orçamento acaba absorvendo as "pressões" intra governo, o ex-ministro apontou que o Ministério precisa se dedicar a uma série de questões, como a negociação de orçamento e a administração de toda política de pessoal. "De formação, promoção, carreira, negociação", citou Mercadante.

Ele disse ainda que o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços seria "indispensável" para um País que sofreu um processo acelerado de desindustrialização. "Temos que reindustrializar esse país, tem que ter um ministério que foque na nova indústria, a transição energética, a transição digital da indústria, como é que não vai ter o ministério da indústria e do comércio exterior? Por que o comércio exterior no governo Lula cresceu muito mais do que a média de crescimento da economia mundial? Porque ele tinha uma política de comércio exterior e diplomática que abriu o mercado para América Latina, Ásia, África", citou.

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