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Mensalão não pesou na indicação de Barroso, diz Dilma

Barroso poderá mudar os rumos do julgamento do mensalão petista e será o responsável por relatar a ação penal do mensalão mineiro


	A presidente disse que demorou o "tempo necessário" para definir o nome do novo ministro do STF e esperar que "ele seja um grande ministro"
 (Agência Brasil)

A presidente disse que demorou o "tempo necessário" para definir o nome do novo ministro do STF e esperar que "ele seja um grande ministro" (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2013 às 15h47.

Adis Abeba, Etiópia - A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (25) que a participação do advogado Luís Roberto Barroso no julgamento do mensalão não foi levada em consideração na indicação de seu nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso ocupará a vaga do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro do ano passado.

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo, Barroso poderá mudar os rumos do julgamento do mensalão petista e será o responsável por relatar a ação penal do mensalão mineiro.

"Nós não avaliamos esse aspecto (julgamento do mensalão petista). Ele é um grande constitucionalista, foi escolhido pela biografia. Construiu essa biografia fora do Supremo. Ele entra no Supremo numa condição bem adequada, porque vai contribuir como grande constitucionalista que é", afirmou a presidente.

Questionada sobre o que esperava da atuação de Barroso na relatoria do mensalão mineiro, Dilma respondeu: "Não tenho a menor ideia de quem vai ser (o relator). E duvido que você tenha também."

Barroso é professor de Direito Constitucional, procurador do Estado do Rio e atuou no STF como advogado em processos polêmicos, como união homoafetiva, aborto de fetos anencefálicos e pesquisa com células tronco embrionárias. Ele também defendeu o ex-ativista italiano Cesare Battisti do pedido de extradição.

A presidente disse que demorou o "tempo necessário" para definir o nome do novo ministro do STF e esperar que "ele seja um grande ministro".

que a economia brasileira está bem, dadas as circunstâncias externas. "Quando eu vejo a situação internacional, principalmente da Europa, acho que a nossa economia, para todas as circunstâncias da crise internacional, ela vai bem. Nós sempre iremos querer que ela vá melhor, afirmou.

Copom

Questionada sobre juros, já que o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na próxima terça e quarta-feira (dias 28 e 29) para definir a taxa de juro básico (Selic), a presidente preferiu não comentar o assunto se restringindo a apenas responder: "Eu não falo sobre juros." Atualmente, a Selic está em 7,50% e o mercado financeiro está dividido entre uma alta de 0,25 e 0,50 ponto porcentual.

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