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Mensalão deve ser julgado neste ano pelo Supremo, diz OAB

Para presidente da Ordem, se o caso não tiver um desfecho, a sensação de impunidade vai permanecer

O presidente da OAB elogiou a decisão do Congresso Nacional de criar a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar Carlinhos Cachoeira (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 15h24.

Brasília – O processo do mensalão tem de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda este ano, disse hoje (19) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Para ele, se o caso não tiver um desfecho, a sensação de impunidade vai permanecer.

“Não podemos mais aguentar esse tipo de situação, crimes de colarinho branco, pessoas que não têm qualquer tipo de compromisso com a sociedade que querem fazer do Parlamento uma extensão dos seus interesses particulares. Precisamos ter resultado”, disse Cavalcante ao chegar à cerimônia de posse do novo presidente do STF, ministro Ayres Britto.

O presidente da OAB elogiou a decisão do Congresso Nacional de criar a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que vai investigar as relações entre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e de outros parlamentares, com o empresário de jogos ilícitos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

“O legislativo vai executá-la de uma forma séria e com resultados. Não podemos ter mais uma CPMI que frustre a nação brasileira. A OAB e movimentos sociais vão pedir ao presidente da CPMI que determine a participação de entidades [sociais] como fiscalizadores pela sociedade”.

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Brasília – O processo do mensalão tem de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda este ano, disse hoje (19) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante. Para ele, se o caso não tiver um desfecho, a sensação de impunidade vai permanecer.

“Não podemos mais aguentar esse tipo de situação, crimes de colarinho branco, pessoas que não têm qualquer tipo de compromisso com a sociedade que querem fazer do Parlamento uma extensão dos seus interesses particulares. Precisamos ter resultado”, disse Cavalcante ao chegar à cerimônia de posse do novo presidente do STF, ministro Ayres Britto.

O presidente da OAB elogiou a decisão do Congresso Nacional de criar a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que vai investigar as relações entre o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e de outros parlamentares, com o empresário de jogos ilícitos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

“O legislativo vai executá-la de uma forma séria e com resultados. Não podemos ter mais uma CPMI que frustre a nação brasileira. A OAB e movimentos sociais vão pedir ao presidente da CPMI que determine a participação de entidades [sociais] como fiscalizadores pela sociedade”.

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