Mendes condena Pizzolato e Valério por desvios no BB
Mendes enfatizou que houve desvio de recursos públicos para irrigar o chamado valerioduto e fez críticas à administração do Banco do Brasil naquela época
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2013 às 16h33.
São Paulo - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou os colegas no julgamento do mensalão e deu o oitavo voto pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e dos ex-sócios Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach. Ele enfatizou que houve desvio de recursos públicos para irrigar o chamado valerioduto e fez críticas à administração do Banco do Brasil naquela época.
"Quando vi os relatos, me perguntei: o que fizeram com o Banco do Brasil? Com operações singelas se tira R$ 73 milhões sabendo que não era para se prestar serviço algum. Fico a imaginar como nós descemos nas escalas das degradações", afirmou o ministro.
Ele votou pela condenação de Pizzolato nos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro e de Valério e seus ex-sócios pelos crimes de corrupção ativa e peculato. Defendeu ainda a absolvição de Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, como já tinha sido proposto pelo Ministério Público.
São Paulo - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acompanhou os colegas no julgamento do mensalão e deu o oitavo voto pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e dos ex-sócios Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach. Ele enfatizou que houve desvio de recursos públicos para irrigar o chamado valerioduto e fez críticas à administração do Banco do Brasil naquela época.
"Quando vi os relatos, me perguntei: o que fizeram com o Banco do Brasil? Com operações singelas se tira R$ 73 milhões sabendo que não era para se prestar serviço algum. Fico a imaginar como nós descemos nas escalas das degradações", afirmou o ministro.
Ele votou pela condenação de Pizzolato nos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro e de Valério e seus ex-sócios pelos crimes de corrupção ativa e peculato. Defendeu ainda a absolvição de Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação Social, como já tinha sido proposto pelo Ministério Público.