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Meirelles reafirma que não pensa em candidatura à Presidência

Em evento em São Paulo, ministro explicou que não houve um convite formal de seu partido, o PSD

Henrique Meirelles: ministro disse que está concentrado na economia brasileira (Wilson Dias/Agência Brasil)

Henrique Meirelles: ministro disse que está concentrado na economia brasileira (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 11h28.

Última atualização em 14 de setembro de 2017 às 11h56.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a dizer que está concentrado na economia brasileira e que não pensa por ora em uma candidatura à Presidência da República, depois de ter sido convidado por parlamentares de seu partido.

"Não estou preocupado com a decisão que vou tomar ano que vem, estou focado no meu trabalho no Ministério da Fazenda. Tudo no seu devido tempo", disse Meirelles quando questionado por jornalistas após participar de evento em São Paulo.

Na véspera, o líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), disse que os parlamentares convidaram Meirelles para ser candidato pela legenda no ano que vem, e que ele recebeu a proposta de candidatura com "entusiasmo" e com um sorriso, embora não tenha dado uma resposta.

Pouco depois o ministro negou que seria pré-candidato com uma publicação em sua conta no Twitter, e afirmou nesta quinta-feira que não houve um convite formal do partido.

"O que houve foi uma manifestação de um grande número de parlamentares favorável a essa possibilidade. Eu fiquei honrado", completou Meirelles.

No final do mês passado uma fonte disse à Reuters que Meirelles quer ser candidato ao Palácio do Planalto, mas sabe que só terá chances reais com uma melhora respeitável da economia.

Meirelles ainda enfatizou, nesta manhã, que a economia brasileira está saindo da recessão e apresentando recuperação da confiança e do investimento, destacando que "o maior problema do Brasil claramente é a trajetória fiscal".

Segundo ele, o Produto Interno Bruto (PIB) potencial médio do Brasil é de cerca de 2 por cento, mas com a aprovação das reformas propostas chegaria a cerca de 3,7 por cento.

O ministro disse ainda acreditar na votação da reforma da Previdência em outubro, e afirmou esperar encaminhar ao Congresso até a semana que vem projeto de lei de recuperação judicial.

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