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Pré-candidato à presidência, Meirelles admite que pouca gente o conhece

Para ser candidato à Presidência pelo MDB, Meirelles terá disputar a candidatura com Temer, do mesmo partido

Meirelles: "Vamos avaliar e a partir de certo momento chegaremos a uma conclusão, já que o MDB terá apenas um candidato" (Leonardo Benassatto/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2018 às 19h24.

Última atualização em 6 de abril de 2018 às 19h40.

Brasília — O ministro da Fazenda , Henrique Meirelles , disse nesta sexta-feira, 6, que a sua decisão sobre a candidatura à Presidência não é uma questão apenas quantitativa, em termos de intenções de voto. "O meu nível de conhecimento (pela população) ainda é baixo por ter sido ministro e nunca ter sido candidato a presidente. Entre as pessoas que conhecem o meu trabalho, o nível de aprovação é elevado", afirmou.

Meirelles lembrou que o presidente Michel Temer também se declarou pré-candidato. "Vamos avaliar e a partir de certo momento chegaremos a uma conclusão, já que o MDB terá apenas um candidato. Ainda há muito tempo e vamos debater isso ao longo dos próximos meses", completou.

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Meirelles evitou comentar se leva vantagem nessa disputa com Temer. "O governo tirou o País da crise e está indo muito bem. É legítimo esse processo (da candidatura de Temer) assim como é legítima a minha avaliação", acrescentou.

Ele ainda falou que chegou a cogitar a hipótese de disputar como vice no passado, mas que isso não o interessa agora. "Não há nenhuma obsessão de que eu tenha que ter uma decisão agora sobre a candidatura à Presidência", enfatizou.

Perguntado se pode levar parte dos votos do ex-presidente Lula, Meirelles repetiu que primeiro precisa ser candidato, mas avaliou que a saída do ex-presidente da disputa gera mais indefinição no processo eleitoral, com mais incertezas e oportunidades.

"Caso a lembrança daquele período de crescimento e inflação controlada dos governos Lula seja associada a mim, isso seria positivo", respondeu."Os eleitores vão olhar todos os candidatos e o importante é que a democracia brasileira está consolidada e que as instituições estão funcionando", arrematou.

Segundo ele o novo ministro Eduardo Guardia irá decidir quem ocupará a secretaria-executiva da pasta a partir da próxima semana. "Isso será anunciado no momento em que fizermos a transmissão de cargo de ministro", afirmou.

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