Médicos de Brasília protestam contra vinda de estrangeiros
Médicos de Brasília também protestam contra contratação de colegas estrangeiros
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 23h32.
Brasília - Um grupo de médicos protestou hoje (3) contra a contratação de médicos estrangeiros no Brasil sem prova de revalidação de diploma (a chamada “revalida”). A manifestação coincide com outras feitas no país pela categoria. Médicos do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Pará e Rio Grande do Norte também foram às ruas nesta quarta-feira.
Os manifestantes, cerca de 300, segundo a Polícia Militar (PM), se reuniram na frente do Ministério da Saúde, às 17h30. Em seguida, às 18h15, foram para a frente do Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, onde ocuparam parte da via próxima à praça, provocando congestionamento no local. A PM fez um cerco em torno dos manifestantes, para evitar acidentes e a interrupção total do tráfego.
“Estamos vendo um ato do governo que vai oferecer uma medicina de péssima qualidade. Não somos contra a vinda de médicos estrangeiros, e sim contra a chegada de médicos sem uma avaliação que comprove sua competência”, explicou o representante do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Dimitri Homar.
Durante o protesto, os médicos acenderam velas ao redor de dois caixões. Em um deles, a foto da presidenta Dilma Rousseff e, no outro, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Palavras de ordem pediam que a presidenta a usasse o Sistema Único de Saúde (SUS) e reivindicavam mais investimentos para o setor.
Após reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para debater o Ato Médico, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d'Ávila, frustrou os manifestantes ao dizer que não debateu o “revalida” no encontro. No entanto, prometeu defender tanto a avaliação como um plano de carreira mais atraente.
“Não há uma política que mantenha os médicos no interior do país. Se derem condições e uma carreira, os médicos brasileiros vão suprir a carência onde ela exista. Se, ainda assim, não houver médicos brasileiros suficientes, então devem ser chamados estrangeiros. Mas vamos continuar defendendo que todo médico estrangeiro que vier para o Brasil deve fazer uma avaliação da sua competência”, disse.
Por volta das 20h, os manifestantes deixaram calmamente da Praça dos Três Poderes. Não houve ocorrências de confusão ou conflito com a PM.
Brasília - Um grupo de médicos protestou hoje (3) contra a contratação de médicos estrangeiros no Brasil sem prova de revalidação de diploma (a chamada “revalida”). A manifestação coincide com outras feitas no país pela categoria. Médicos do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Pará e Rio Grande do Norte também foram às ruas nesta quarta-feira.
Os manifestantes, cerca de 300, segundo a Polícia Militar (PM), se reuniram na frente do Ministério da Saúde, às 17h30. Em seguida, às 18h15, foram para a frente do Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes, onde ocuparam parte da via próxima à praça, provocando congestionamento no local. A PM fez um cerco em torno dos manifestantes, para evitar acidentes e a interrupção total do tráfego.
“Estamos vendo um ato do governo que vai oferecer uma medicina de péssima qualidade. Não somos contra a vinda de médicos estrangeiros, e sim contra a chegada de médicos sem uma avaliação que comprove sua competência”, explicou o representante do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Dimitri Homar.
Durante o protesto, os médicos acenderam velas ao redor de dois caixões. Em um deles, a foto da presidenta Dilma Rousseff e, no outro, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Palavras de ordem pediam que a presidenta a usasse o Sistema Único de Saúde (SUS) e reivindicavam mais investimentos para o setor.
Após reunião com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para debater o Ato Médico, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d'Ávila, frustrou os manifestantes ao dizer que não debateu o “revalida” no encontro. No entanto, prometeu defender tanto a avaliação como um plano de carreira mais atraente.
“Não há uma política que mantenha os médicos no interior do país. Se derem condições e uma carreira, os médicos brasileiros vão suprir a carência onde ela exista. Se, ainda assim, não houver médicos brasileiros suficientes, então devem ser chamados estrangeiros. Mas vamos continuar defendendo que todo médico estrangeiro que vier para o Brasil deve fazer uma avaliação da sua competência”, disse.
Por volta das 20h, os manifestantes deixaram calmamente da Praça dos Três Poderes. Não houve ocorrências de confusão ou conflito com a PM.