Brasil

Medalhas: a meta distante

Será que não vai dar? Nesta quarta-feira, equipes brasileiras voltam a entrar em campos, quadras e pistas do Rio de Janeiro, mas provavelmente nenhuma medalha dourada se juntará às três conseguidas até agora. Passada mais da metade dos Jogos Olímpicos, fica claro que dificilmente o país atingirá o objetivo do Comitê Olímpico Brasileiro, de ficar […]

O CHORO DE JAQUELINE: a seleção de vôlei feminina era uma das favoritas que não chegou lá; ainda assim o Brasil pode ter seu melhor desempenho histórico  / Yves Herman/ Reuters

O CHORO DE JAQUELINE: a seleção de vôlei feminina era uma das favoritas que não chegou lá; ainda assim o Brasil pode ter seu melhor desempenho histórico / Yves Herman/ Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 06h41.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h10.

Será que não vai dar? Nesta quarta-feira, equipes brasileiras voltam a entrar em campos, quadras e pistas do Rio de Janeiro, mas provavelmente nenhuma medalha dourada se juntará às três conseguidas até agora. Passada mais da metade dos Jogos Olímpicos, fica claro que dificilmente o país atingirá o objetivo do Comitê Olímpico Brasileiro, de ficar entre os 10 primeiros do quadro de medalhas. Para isso, precisaria de nove ou dez ouros – o Japão, atual décimo colocado, já tem sete.

Ainda há chances de sobra. O Brasil ainda está na disputa em modalidades nas quais é favorito, como o voleibol de quadra masculino, o vôlei de praia masculino e feminino, a vela, com Martine Grael e Kahena Kunze, e o futebol masculino. O problema é que teria que vencer todas elas, ou torcer para um novo azarão, como foram os casos dos três ouros que vieram até agora – com Rafaela Silva, no judô; Thiago Braz, no salto com vara, e Robson Conceição no boxe.

Alguns esportes decepcionaram. O judô conseguiu somente três medalhas, das cinco que estavam no plano da confederação. A natação trouxe apenas uma, das três esperadas. No último ciclo olímpico, foram investidos cerca de quatro bilhões de reais na formação de atletas – um recorde que, para o próprio Comitê Olímpico Brasileiro, faria o país mudar de patamar.

Até aqui, a proporção de medalhas por atletas da delegação brasileira é de 2,36%. Em Londres, o Reino Unido teve 12%. Em Pequim, os chineses fizeram 15,64%. A Grécia, que teve o pior desempenho das últimas edições, fez 3,75% em 2004. Ainda assim, o Brasil tem tudo para bater tanto seu recorde de ouros – cinco – como de medalhas – 17. Pode não ser o suficiente para compensar o dinheiro investido, para ir ao encontro das promessas feitas. Mas para quem terminou Sidney, em 2000, sem um ouro sequer, é um avanço.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Lira destrava PEC que limita poderes de ministros do STF após queda de braço sobre emendas

Após acidente com 62 mortos, Anac intensifica monitoramento na Voepass

Em SP, Datena começa campanha em outra cidade e Boulos, Nunes, Tabata e Marçal fazem atos na rua

Como fazer a Carteira Digital de Trânsito? Veja como baixar CNH digital

Mais na Exame