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MEC vai afastar servidores acusados de desvio de recursos

Servidores de instituto federal do Paraná estão sob investigação por suspeita de envolvimento no desvio de R$ 6,6 milhões do setor de educação a distância

Educação: segundo ministério, servidores serão "imediatamente" afastados de suas funções para "resguardar o andamento das investigações" (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2013 às 23h50.

Brasília - O Ministério da Educação ( MEC ) vai afastar os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Paraná (IFPR) que estão sob investigação por suspeita de envolvimento no desvio de R$ 6,6 milhões do setor de educação a distância do instituto. Segundo nota divulgada hoje (8) pela pasta, eles serão "imediatamente" afastados de suas funções para "resguardar o andamento das investigações".

A nota foi divulgada após operação da Polícia Federal (PF) que prendeu, nesta quinta-feira, 18 pessoas suspeitas de envolvimento no desvio de recursos. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Operação Sinapse investigava o grupo desde março de 2012. O dinheiro era proveniente do MEC.

O ministério diz que, em conjunto com a CGU, vai instaurar processo administrativo disciplinar para a apurar a responsabilidade dos servidores envolvidos. O MEC informa que apoia o trabalho da CGU e da PF. Além disso, o ministério diz que a investigação começou por pedido do próprio ministério, que solicitou, em 2011, uma auditoria para analisar o convênio firmado entre o IFPR e uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).

Em nota, o IFPR diz que todos os documentos solicitados foram prontamente entregues para investigação e que a atual gestão (iniciada em junho de 2011) "toma providências internas para verificar a regularidade e averiguar todos os convênios firmados pelo IFPR, inclusive os termos de parceria firmados pela Diretoria de Educação a Distância (EAD/IFPR), com solicitação de colaboração da Controladoria-Geral da União/Controle Interno do Ministério da Educação para realização de auditoria."

O instituto reitera compromisso com o ensino público e com a transparência da gestão e que aguarda mais informações e o prosseguimento das investigações.

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A nota foi divulgada após operação da Polícia Federal (PF) que prendeu, nesta quinta-feira, 18 pessoas suspeitas de envolvimento no desvio de recursos. Em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), a Operação Sinapse investigava o grupo desde março de 2012. O dinheiro era proveniente do MEC.

O ministério diz que, em conjunto com a CGU, vai instaurar processo administrativo disciplinar para a apurar a responsabilidade dos servidores envolvidos. O MEC informa que apoia o trabalho da CGU e da PF. Além disso, o ministério diz que a investigação começou por pedido do próprio ministério, que solicitou, em 2011, uma auditoria para analisar o convênio firmado entre o IFPR e uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip).

Em nota, o IFPR diz que todos os documentos solicitados foram prontamente entregues para investigação e que a atual gestão (iniciada em junho de 2011) "toma providências internas para verificar a regularidade e averiguar todos os convênios firmados pelo IFPR, inclusive os termos de parceria firmados pela Diretoria de Educação a Distância (EAD/IFPR), com solicitação de colaboração da Controladoria-Geral da União/Controle Interno do Ministério da Educação para realização de auditoria."

O instituto reitera compromisso com o ensino público e com a transparência da gestão e que aguarda mais informações e o prosseguimento das investigações.

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